Duarte Félix da Costa, de 25 anos, diz que quando conheceu
Maria Bradshaw, de 20, sentiu logo um
"interesse à primeira vista". O piloto de competição e a estudante de produção musical, que na altura participava no programa
Ídolos, deixaram que esse interesse crescesse até dar lugar ao namoro. Juntos há três meses, Duarte e Maria sabem que ainda estão a viver aquela fase de encantamento em que tudo parece cor de rosa. Contudo, as coisas menos boas que fazem parte de qualquer relação não os assustam e continuam com uma vontade inabalável de apostar tudo nesta relação.
Foi durante uma tarde passada na praia do Meco que o piloto, que já iniciou a sua participação no campeonato da Europa de GT Endurance, e a cantora partilharam com a CARAS a sua história, na qual os sonhos e projetos individuais não perderam o protagonismo.
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– Não foi preciso muito tempo para perceber que estavam apaixonados e que queriam estar um com o outro…
Duarte Félix da Costa – Conhecemo-nos num evento, onde fomos apresentados, e só mais tarde é que começámos a conviver mais. Foi um interesse à primeira vista. Aconteceu tudo aos poucos, sem precipitação. Antes de começarmos a namorar já nos conhecíamos e acho que isso é importante. Nunca tive uma relação que assumisse publicamente e quando aparecemos juntos não tinha a menor dúvida de que era com a Maria que queria estar. Pode terminar amanhã ou daqui a uns anos, mas já é uma relação que valeu a pena. Está a ser muito bom.
Maria Bradshaw – Foi tudo muito natural. Eu também não sou nada precipitada. Temos de saber bem com quem estamos a lidar e quem é a pessoa que está ao nosso lado. Foi uma decisão tomada de forma ponderada.
– Como é que encaram esta relação? Vivem um dia de cada vez ou já dão por garantido que vão estar juntos muito tempo?
Duarte – Quando digo que se acabar amanhã já valeu a pena não é no mau sentido, porque tenho muita confiança no nosso futuro. Vivemos o dia-a-dia e talvez mais tarde pensemos em casar, mas ainda não chegámos de todo a esse ponto. Agora, não podemos garantir nada. Também não podemos viver um dia de cada vez de uma forma descomprometida.
Maria – Ainda temos muitos espetáculos e muitas corridas antes de pensarmos nisso.
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– A Maria está a começar agora a sua carreira. Tem receio de não conseguir equilibrar a sua profissão com a vida amorosa?
– Não, a nossa relação é muito equilibrada. Temos noção das coisas e sabemos que vai haver alturas em que teremos de fazer sacrifícios.
Duarte – E quando ela tem sucesso, eu também fico contente.
– São parecidos?
– Somos ambos lutadores, temos garra e vivemos as coisas de forma muito intensa, mas depois temos feitios diferentes…
– Então, aos seus olhos a Maria é…
– A Maria é uma pessoa que tem uma maturidade enorme para a idade que tem, em relação a isso não há dúvida nenhuma. É uma pessoa que cresceu muito por ela própria e que tem uma base familiar muito coesa. Depois, há a nossa relação, que é ótima, o que também é muito importante.
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– E como é que é o Duarte?
Maria – O Duarte tem uma personalidade muito forte e única. É muito dono do seu nariz e sabe o que quer da vida. É muito determinado, um lutador, não desiste facilmente das coisas, o que é ótimo, porque prova ser uma pessoa responsável e com objetivos de vida.
– E nenhum tem defeitos?
Duarte – Os defeitos da Maria são coisas suportáveis. Tem um bocadinho mau feitio, mas percebe logo a seguir quando isso acontece. Tem alguma teimosia, mas isso é um defeito que também pode ser uma virtude. Ao início só gostamos de ver as coisas boas… Agora estamos a entrar na fase de conhecer os defeitos do outro, que também é engraçado e importante.
Maria – O Duarte também é teimoso, mas acho que é só isso. Ele percebe perfeitamente quando erra e assume quando o faz.
– Também ainda estão em plena fase de encantamento…
– Damo-nos mesmo muito bem e apesar de sermos namorados somos também muito amigos. Apoiamo-nos muito em todos os aspetos da nossa vida.
– A par de uma relação de sucesso também estão a viver uma fase muito importante em termos profissionais…
Duarte – Sim. Confirmámos o meu projeto desportivo há duas semanas. Foi um pouco mais tarde do que o habitual, também devido à situação que se vive. Conseguimos reunir patrocinadores e isso para mim é sempre um motivo de orgulho, porque é sinal de que acreditam em mim e no meu projeto. Gosto muito daquilo que faço.
Maria – Eu estou quase a terminar o curso e tenho vários projetos muito promissores que estão quase a acontecer. O programa
Ídolos ajudou-me imenso, deu-me um empurrão para a minha carreira musical. E aprendi muitas coisas. Foi uma etapa de aprendizagem e cresci imenso. Amadureci como cantora e pessoa.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.