Maria João Bastos, de 35 anos, sempre quis ser atriz e nunca duvidou de que lá chegaria. Contudo, enquanto sonhava com aquele que seria o seu futuro apostava também nos estudos e licenciou-se em Ciências da Comunicação. O seu percurso na representação começou ainda em casa, com as imitações que fazia de
Herman José e com os teatros que improvisava com as irmãs. Aos 12 anos já estava integrada num grupo de teatro amador e cinco anos mais tarde teve o seu primeiro papel em televisão na novela
Cinzas. É a partir do final da década de noventa, início do ano 2000, que Maria João se torna uma presença assídua na televisão. A maior visibilidade do seu trabalho leva-a até ao Brasil, onde trabalhou em grandes produções como a novela
O Clone ou
O sítio do Pica-Pau Amarelo. Depois de ter estado aproximadamente quatro anos no Brasil, Maria João regressa a Portugal e torna-se numa das atrizes mais requisitadas da sua geração, assinando um contrato de exclusividade com a TVI, em 2007.
Ao mesmo tempo que aposta na televisão e se estreia no teatro com a peça
O Método de Gronholm, em 2005, Maria João faz currículo também no cinema.
O Último Condenado à Morte, de
Francisco Manso ou
Shoot me, uma curta-metragem de
André Badalo, foram apenas alguns dos seus trabalhos no grande ecrã. Em 2010, Maria João participa em
Mistérios de Lisboa. Neste filme de
Raúl Ruiz, a atriz interpreta Ângela de Lima, uma mulher que vive um amor proibido e que tem uma vida marcada pelo sofrimento. A sua prestação nesta longa-metragem valeu-lhe a nomeação para o Globo de Ouro de Melhor atriz de Cinema.
"Apesar de ser injusto dizer que este seja o papel da minha vida, tendo em conta que todos os outros tiveram o seu contributo na minha evolução, este é o papel mais grandioso e forte da minha carreira, até pela dimensão do projeto em si," disse a atriz ao jornal Expresso.
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