Miguel Guilherme deixou o curso de Antropologia na Faculdade de Letras de Lisboa para iniciar a sua carreira de ator no Teatro da Comuna. Mais tarde trabalhou com
João Lourenço no Teatro Aberto, e
Mário Feliciano no Teatro de São Luiz. Em 1987 inicia uma colaboração regular com o Teatro da Cornucópia , sob a direcção de
Luís Miguel Cintra. Foi ainda dirigido por
José Wallenstein,
Fernanda Lapa,
Adriano Luz,
António Pires,
Ricardo
Pais e
António Feio. Representou
William Shakespeare,
Samuel Beckett,
Botho Strauss,
Bertolt Brecht,
Edward Bond e
Pirandello, entre outros.
Como encenador estreou-se em
Perversões, de
David Mamet, seguindo-se a peça
Desastres, construída a partir de uma colagem de textos de
Ionesco, Samuel Beckett e
Philip Dick, no Teatro da Cornucópia, e a peça
À Espera de Godot, de Samuel Beckett, e
Vai Ver Se Chove, adaptado de
Georges Couteline, ambas no Teatro da Cornucópia.
Na televisão participou em telefilmes de
Paulo Rocha,
Luís Filipe Costa e
Edgar Pêra, trabalhou com
Herman José em
Humor de Perdição,
Herman Enciclopédia,
Herman 98 e
Herman 99, integrou o elenco das séries
Conta-me Como Foi, na RTP,
Bocage de
Fernando Vendrell,
Sai da Minha Vida e
Fura Vidas – série da SIC pelo qual esteve nomeado nos Globos de Ouro 2001 como Melhor Actor de Ficção e Comédia – C
onta-me Como Foi e a
Família Mata.
No cinema, um dos seus primeiros trabalhos foi o filme
Filha da Mãe, de
João Canijo, ao qual se seguiram
Non ou a Vã Glória de Mandar e
A Divina Comédia, ambos realizados por
Manoel de Oliveira,
Vale Abraão (1993),
A Casa dos Espíritos (1993),
A Caixa (1994),
Palavra e Utopia (2000) e
O Quinto Império (2004). Trabalhou ainda em filmes de
Jorge Silva Melo,
Fernando Lopes, José Fonseca e Costa
,
António Pedro Vasconcelos
,
Jorge Cramez,
Solveig Nordlund,
Fernando Matos Silva
,
Paulo Rocha,
Manuel Mozo, entre outros, sendo
Alice, de
Marco Martins (2005) a sua mais recente participação.
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