Pelo sexto ano consecutivo,
Bárbara Guimarães vai voltar a subir ao palco do Coliseu dos Recreios para apresentar a XVI Gala dos Globos de Ouro. Para celebrar esta mão cheia de Globos e o talento nacional, a apresentadora vai desfilar, ao longo da noite, quatro criações assinadas por
Ricardo Dourado,
Nuno Baltazar,
Filipe Faísca e
Luís Buchinho, os quatro nomeados para o troféu de melhor estilista. Para complementar o seu visual, Bárbara vai ser maquilhada por
Cristina Gomes, penteada por
Rui Canento e usará deslumbrantes joias Chaumet.
Num ensaio para preparar a grande noite, a apresentadora aceitou o desafio da CARAS e fez uma produção com modelos dos quatro criadores no Hotel The Oitavos, em Cascais.

– O que é que se pode esperar desta Gala dos Globos de Ouro?
Bárbara Guimarães – Pode-se esperar muita coisa. Para mim, apresentar esta noite de festa é, no fundo, fazer uma homenagem àquilo que vale a pena. Estes Globos são uma lufada de ar fresco, em que homenageamos o que é português. Portugal vale a pena por estas pessoas, que nos dão tantas coisas em diversas áreas. E posso dizer que vamos ter mesmo o talento nacional em cima do palco.
Portugal Tem Talento dá o mote a estes Globos. Vamos ter uma abertura espetacular!

– Passados seis anos, apresentar os Globos de Ouro continua a ser um desafio entusiasmante?
– Os Globos de Ouro são sempre uma emoção. Há sempre surpresas, imprevistos, improvisos, mudam-se coisas… Mas é essa dinâmica de acontecimentos-surpresa que faz com que seja divertido e se corram determinados riscos que já fazem parte desta Gala.
– Para além dos nomeados e dos vencedores, o público gosta muito de ver os vestidos que a Bárbara usa…
– Esta ideia de usar vestidos dos nomeados para melhor estilista surgiu há três anos. Estávamos a uns meses dos Globos e em conversa com o então diretor da estação, disse:
"E se fossem os nomeados da moda, com a sua criatividade e imaginação, a fazerem os vestidos? Eu serei um ‘cabide’ para eles." É uma forma de promover a moda nacional e os nossos estilistas. E eles têm total liberdade para criarem, tendo em conta, claro, o fator televisão. E é giro como, ao olharmos para os vestidos, já conseguimos perceber de quem são. Está lá a identidade de cada um.

– E que Bárbara vai aparecer em cima do palco do Coliseu dos Recreios? Vai ser uma Bárbara sensual, irreverente, elegante?…
– Voltamos a ter o Filipe Faísca e o Luís Buchinho, que já me conhecem. Em termos de guarda-roupa, o Nuno Baltazar e o Ricardo Dourado são uma novidade. Os vestidos têm a identidade dos estilistas, mas têm um certo arrojo, que não tem sido explorado nas últimas edições. São criações muito diferentes umas das outras. E não vamos ter só o clássico vestido comprido, isso já posso revelar. Sempre que trocar de vestido, vai ser uma mudança radical!

– E veste uma personagem diferente para cada criação?
– A roupa pede uma interpretação do estilo em causa. Neste caso, há vestidos que vão proporcionar uma atitude diferente, no andar, no estar… Agora, a Bárbara não muda, nunca. Quanto mais peripécias forem acontecendo, mais alegre estarei a apresentar.
– Publicamente, a Bárbara é vista como uma das mulheres mais elegantes do país, dona de um estilo irrepreensível. Contudo, isso parece não a inibir na vontade de arriscar e ser ousada, seja em palco ou na forma de vestir…
– Gosto muito de correr riscos. Serão muito poucas as coisas que me assustam na vida. E isso faz parte, também, da forma como vejo a apresentação. A minha empatia com o público passa por transmitir quem eu sou. Quando estou a apresentar, envolvo-me de corpo e alma.

– O programa
Portugal Tem Talento revelou uma Bárbara mais divertida, com sentido de humor. Gostou dessa experiência?
– Foi um programa que me deu muita liberdade. Foram noites que nos divertiram imenso! Tinha muita alegria e foi uma aposta ganha da SIC. E adoro estar em direto, gosto da sua verdade e liberdade. Assim, sinto as pessoas que nos acompanham mais próximas.
– O ser novamente mãe ajudou-a a tornar-se mais descontraída?
– Sempre fui muito descontraída. E como mãe também o sou.
– E sabe bem agora parar um bocadinho, ou já tem vontade de abraçar um novo desafio?
– Quero voltar à televisão. Gosto de trabalhar e da diversidade do meu trabalho. Estou prontíssima para um novo projeto, porque energia não me falta, nunca!

– A Carlota está com sete meses e o Dinis com sete anos. Como é que está a ser para si acompanhar estas novas fases da vida deles?
– Está a ser ótimo. Neste momento, a Carlota está a reconhecer o mundo, a ver como ele é. Vê as cores, as pessoas… Observa muito. E o Dinis vai lendo, lendo. Está naquela fase de querer saber tudo, é muito curioso. Nós também precisamos de ter muita energia para os nossos filhos! Como costumo dizer, não me divido, multiplico-me. A energia chega para tudo!