Tranquila, elegante e com uma agilidade invulgar numa gestação avançada,
Olga Diegues exibe, aos oito meses de gravidez, um sorriso radiante e um bom humor que não deixa ninguém indiferente. Fruto do seu relacionamento de 12 anos com
João Ramalho, que culminou no casamento, em agosto passado, Maria, a primeira filha da apresentadora de televisão, atriz e agora também empresária, e do gestor João Ramalho é esperada já para o início de junho.
Depois de uns meses em Luan-da, para onde pretende mudar-se com o marido e a filha assim que possível, Olga Diegues regressou ao Porto para o nascimento da filha, e foi na Invicta que contou à CARAS as motivações e planos profissionais que levaram o casal a decidir trocar de país. Empenhados em dar continuidade aos negócios da família Diegues em Angola, Olga e João encaram este como mais um projeto a dois, ou melhor, em breve, a três.
A viver o último mês de espera pela Maria, a futura mãe está tranquila e, apesar de não ter medo do parto, neste momento só pede duas coisas: que o marido esteja a seu lado e
"o médico, de plantão".
– Parece estar a ter uma gravidez sem complicações…
Olga Diegues – Sim, tem corrido tudo muito bem. A Maria não dá trabalho nenhum, têm sido meses calmos e serenos. Além dos poucos enjoos que tive nos dois primeiros meses, não tenho queixas, porque tenho conseguido viver os meus dias normalmente. Tenho desfrutado completamente desta gravidez e estou a adorar cada momento.
– A Olga e o João casaram-se em agosto do ano passado, depois de 11 anos de relacionamento. Quando soube que estava grávida, em outubro, ficou surpreendida?
– Eu e o João estamos juntos há 12 anos. Termos um filho era, naturalmente, o passo seguinte na nossa vida. Decidimos casar-nos para festejar com a nossa família e amigos o sentimento que nos unia, porque, de resto, não acrescentou nada ao que já tínhamos. Há muito que estávamos preparados para sermos pais, era natural que isto acontecesse. Mas sim, claro que foi uma surpresa, porque somos humanos e criámos expectativas. Foi muito bom saber que estava grávida. Eu e o João temos um relacionamento estável e a certeza de que queremos estar juntos, portanto, uma notícia destas é muito boa, altamente emocional. É muito bonito saber que gerei um filho com a pessoa que amo. Estamos a viver um momento muito especial.
– A família e os amigos têm um papel muito importante na vossa vida. Como reagiram à notícia?
– A Maria ainda não nasceu e já é muito mimada por todos [risos]. Foi uma notícia feliz para toda as pessoas que têm partilhado a nossa vida e estavam tão expectantes quanto nós em relação a este bebé. Foi o melhor presente de Natal que poderíamos ter dado a todos: aos avós, aos tios e aos tios emprestados.
– Regressou recentemente de Angola, para onde foi trabalhar, com o João. Com o nascimento da Maria, como ficam os vossos planos de se mudarem para Luanda?
– É um novo projeto de vida, em termos profissionais, no qual estamos juntos e empenhados. Voltei para Portugal porque queremos que a Maria nasça cá, junto da família e dos amigos. Além disso, é cá que tenho o meu médico, que me acompanhou durante toda a gravidez e que faço questão que esteja ao meu lado no parto. Mas Luanda é uma realidade na nossa vida, presente e futura. A empresa do meu pai existe há muitos anos em Angola e eu já vivi lá sete anos com os meus pais. Digamos que a minha ida para Luanda é quase como um regresso às origens. Hoje vejo-me a fazer o que os meus pais fizeram comigo, na altura.
– E com o João sempre a seu lado…
– A meu lado e na liderança deste projeto. É uma aventura a dois, e com a chegada da Maria, uma aventura a três. Estamos extremamente entusiasmados. Vivemos uma fase serena e positiva, 2010 foi um ano bom e 2011 está a ser um ano extraordinário, cheio de coisas boas, com o início de um novo ciclo vivido em família. Houve alturas na minha vida profissional em que estive fora, e fisicamente longe do João, mas nesta fase isso não se coloca. O que fizermos agora, fazemo-lo a três. Se é para irmos para Luanda, vamos os três.
–
A Olga sempre foi muito magra e continua muito elegante, mas, como é inevitável, o seu corpo tem sofrido mudanças. Como tem lidado com isso?
– Tenho o privilégio de ser acompanhada por um médico em quem confio, que não dramatiza, e que está sempre pronto para esclarecer as minhas dúvidas. Sei que gravidez não é doença e a verdade é que ainda não me impediu de fazer nada. Tenho tido uma gravidez muito saudável, engordei o esperado e as transformações que o meu corpo tem sofrido são as normais.
–
Está a gostar de se ver grávida?
– Estou a adorar! Sempre achei que as grávidas tinham uma luz especial, bonita, e quando me olho ao espelho sinto-me muito bem. É uma felicidade muito grande. O estado interior reflete-se na imagem que as pessoas veem Sinto-me bem, serena, tranquila. Estou numa fase maravilhosa da minha vida: tenho um marido que amo, uma filha a caminho que é fruto de um amor muito bonito e de uma história feliz, tenho uma família indescritível, um grupo de amigos maravilhoso, que nos acompanha há anos e que vive esta gravidez quase como nós, tenho um novo projeto de vida que me leva a uma terra que me viu crescer e onde fui muito feliz… tudo isto somado só podia refletir no espelho uma imagem feliz.
–
Está ansiosa por ver a Maria?
– Naturalmente que quero vê-la, mas não estou a contar os dias. Sinto-me muito bem, portanto, ela que venha quando tiver que vir e com saúde. Nunca fui ansiosa, acho que tudo acontece a seu tempo, há que deixar as coisas fluir.
– E pensa no parto? Tem algum receio?
– Não sou de dramatizar nada na vida. Porque hei de pensar nisso com esta antecipação? Tenho grande confiança no meu médico, o que já é meio caminho andado. As únicas coisas que peço é que o João esteja a meu lado e o médico de plantão [risos].
– Mudaram recentemente de casa. Já está tudo preparado para receber a Maria?
– Somos muito práticos. Naturalmente, no início, fomos invadidos por uma vontade enorme de comprar tudo. As coisas de bebé são divinais, principalmente as de menina! Mas com o passar dos meses fomos relativizando e ficando mais práticos. Percebemos que há umas coisas mais funcionais do que outras, umas mais necessárias do que outras.
– E a escolha do nome Maria tem alguma razão especial?
– Sempre gostámos do nome e quando o assunto filhos vinha à conversa, eu e o João dizíamos sempre que se tivéssemos uma menina seria Maria. Além disto, as nossas mães têm Maria no nome, portanto foi uma decisão fácil. Homenageamos as avós e damos o nome que queríamos. Assim, vamos ter uma Maria Diegues Ramalho.