Em fevereiro deste ano,
Filipa Valente assumiu publicamente que o seu casamento de oito anos com
Simão Sabrosa tinha chegado ao fim. Desde então, a ex-mulher do jogador do Besiktas tem estado sempre nas páginas das revistas de sociedade, que ora dizem que terá voltado a encontrar o amor ora asseguram que terá reatado a sua relação com Simão.
Foi sobre estas especulações, mas também sobre a forma como os filhos do casal,
Mariana e
Martim, de dez e seis anos, respetivamente, têm encarado o divórcio dos pais, que conversámos com Filipa durante os Santos Populares da CARAS, que tiveram lugar no espaço Beach Club Concept, de
Cláudia Piloto.
– Nas semanas seguintes aos Globos de Ouro, muito se especulou sobre se uma eventual reconciliação com o Simão…
Filipa Valente – Não percebo de onde vêm essas notícias! Julgo que a nossa relação é tão normal que depois acabam por se criar especulações em torno disso. Não passaríamos por um processo de divórcio, que massacra sempre um pouco, se quiséssemos continuar juntos! Temos filhos e a relação é cordial, como tem de ser. Temos uma relação normal entre duas pessoas que se separam e têm filhos em comum, e acho que as pessoas deviam tirar disso um bom exemplo.
– Publicou-se ainda que durante a cerimónia dos Globos teriam estado a enviar SMS um para o outro…
– [risos] A imprensa faz sempre esses casos… Mas não aconteceu. De todo.
– Para os vossos filhos não será confuso ler nas revistas esse género de especulações?
– Com certeza que sim e por isso sempre pedi respeito. Tenho pena…
– E eles já vos questionaram alguma vez em relação a isso?
– Não, nunca, mas é esse o meu medo, pois nem sempre sabemos o que vai na cabeça das crianças. Sei que eles veem na mãe e no pai um exemplo a seguir, e isso é o que me importa. Mas numa criança nem sempre se sabe o que vai lá dentro, e se houver conflitos podem ser complicados de gerir. Eles não falam disso, nem perguntam nada, mas também porque acho que têm uma segurança daquilo que veem e sentem. Até hoje ainda não tive problemas desse género, mas no dia em que tiver vou passar a tratar determinada imprensa de outra maneira. Não percebo estas faltas de respeito, de consideração e tantas invenções.
– Mas também muito se tem dito sobre o facto de ter voltado a apaixonar-se…
– Pois, pelos vistos sabem mais da minha vida do que eu. É uma constante, mas é só em certos meios de comunicação. Só peço um pouco de paz!
– E já voltou a apaixonar-se, ou nesta fase isso nem sequer faz parte dos seus planos?
– Se encontrar alguém, encontro, se não, também está tudo bem. Não farei disso publicidade, como também não esconderei. Estou tranquila, não devo satisfações a ninguém, a não ser aos meus filhos, se um dia eles me as pedirem. As pessoas que estão comigo sabem o que se passa na minha vida e só isso me interessa. Já lá vai o tempo em que me preocupava com o que as outras pessoas achavam. Tenho uma amiga que diz:
"Enquanto a verdade morar na minha casa, nada mais importa." E é isso.
– Então está solteira?
– [risos]. Neste momento ainda estou casada, pois o divórcio ainda não saiu. E ao menos isso devia ser respeitado, pois eu também respeito. Acho que este não é o momento para falar da minha vida amorosa, o que tiver de ser, será.
– E quando isso acontecer, a opinião dos seus filhos será fundamental?
– Qualquer relação que eu tiver, num futuro, acho que não passará logo pelos meus filhos. Sou muito metódica, penso muito na minha vida e eles ainda são muito pequenos. Consegue-se fazer uma vida sem entrar por esse caminho, pois será sempre uma pessoa nova e vejo por outros casos, que nem sempre é a melhor opção. Também não dei satisfações aos meus filhos com o pai e não as darei com outra pessoa. Mas claro que qualquer pessoa que eu escolher tem que ter a noção de que os meus filhos fazem parte de um pacote. Se não gostar dos meus filhos, ou não tiver uma boa relação com eles, jamais funcionará. Os meus filhos são a minha prioridade. De qualquer forma, ainda é muito cedo.
– Presumo que o apoio dos amigos e da família seja fundamental nesta fase de transição…
– Muito. Não vou esconder que houve amigos que me viraram as costas, mas esse também é um processo normal em qualquer separação. Isso também dá para crescermos um bocadinho e sabermos com quem podemos realmente contar. E acho que as pessoas que estiveram ao meu lado estão, também, cada vez mais próximas de mim.