Um ano depois do início da relação,
Rita Mendes e
Hugo Sequeira, ambos de 34 anos, resolveram pôr um ponto final na relação. Desgostosa com este desfecho, a relações-públicas e DJ explica que pela primeira vez na vida não pretende voltar a apaixonar-se e garante que o único homem a quem pretende dedicar-se é ao seu filho,
Afonso, de dez meses, fruto da sua anterior relação com
Roger Branco.
Foi com tristeza que Rita explicou à CARAS que o final do namoro acabou ainda com a amizade de longa data que mantinha com Hugo.
– Está novamente solteira…
Rita Mendes – Sim, é verdade. Demorámos algum tempo a assumir a relação, pois estou numa idade e numa condição em que me apetece ser mais discreta quanto aos meus relacionamentos, e nesta separação também me quero pautar um pouco por aí.
– Como encara uma relação falhada?
– Todos os processos da nossa vida servem de ensinamento e acredito que o universo tem uma espécie de plano para nós. Infelizmente, no meu caso a parte emocional não tem sido exatamente a que eu esperava, pois sou uma pessoa de família e é isso que procuro e gostaria de ter na minha vida. Neste caso, estou muito triste e custa-me imaginar que voltarei a apaixonar-me. Sou muito positiva e há uns tempos diria que continuo a acreditar no amor, mas neste momento só acredito no amor que tenho pelo meu filho, pela minha família e pelos meus amigos. Acho que nunca amei ninguém como o Hugo e, por isso, sinto que, para já, fecho um capítulo de positividade em relação ao amor. Foi das maiores desilusões e falhanços emocionais da minha vida. Aos 34 anos, acredito que preciso afinal de ter uma fase sozinha.
– O facto de ser uma mulher apaixonada e sonhadora faz com que não goste de estar só?
– Sempre tive muito presente a vontade de ter família e um companheiro, mas, se calhar, não é suposto que isso aconteça. Com o Hugo não deu e não me apetece estar a tentar com mais ninguém.
– E continuam amigos?
– Infelizmente não.
– Até aqui contava com o apoio do Hugo em relação ao Afonso…
– Sim, claro que o pai esteve sempre muito presente, mas contei realmente muito com o apoio do Hugo e da minha família. Acho que consigo fazer com que as coisas se coordenem e, apesar de trabalhar à noite, concilio tudo muito bem com o Afonso, pois normalmente só ao fim de semana é que estou fora de casa. A maior parte do meu trabalho é feito em casa e o Afonso está sempre comigo, e ao fim de semana fica com a minha mãe ou com o pai. Para mim, o conceito de família seria o ideal, mas não existindo, esta é a realidade dele desde sempre e, por isso, não será uma criança triste ou complexada.
– Presumo que nesta fase mais difícil o Afonso seja a sua maior alegria?
– Sem dúvida que nesta fase que estou a viver de separação, e que não é agradável, além da parte emocional, também pela logística, o Afonso é o meu porto de abrigo. Basta um sorriso dele e aquele olhar para esquecer tudo e centrar-me naquele ser.
– Referiu que não pretende voltar a apaixonar-se, mas presumo que quando isso acontecer a sua maior preocupação será o bem-estar do Afonso…
– Completamente. E acho, inclusivamente, que pelo facto de o Afonso ter passado esta fase tão importante da vida dele perto de uma pessoa de quem gostei muito é que me custa mais. E que por causa do Afonso pensarei milhentas vezes antes de voltar a aproximar-me de alguém. Quero aprender a estar sozinha, a estar com o Afonso e com as pessoas que me querem bem. Este amor foi mesmo muito importante e uma grande aprendizagem.