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Conrad Murray
Reuters
Dois meses depois do início do julgamento de Conrad Murray, pelo homicídio
involuntário de Michael Jackson, o
juiz Michael Pastor condenou o
médico à pena máxima, ou seja, quatro anos de prisão. “Há quem pense que Murray é um santo. Outros pensam que é um diabo. Eu
penso simplesmente que é um ser humano”, afirmou o juiz, afastando a
hipótese do Murray ser uma pessoa fria e insensível, como defendia a acusação,
apesar de reconhecer que a “sua conduta
foi atroz”. Já o promotor público David
Walgren acrescentou que o médico mentiu por diversas vezes sobre os acontecimentos
da noite em que o ‘rei da pop’ morreu. “O
acusado estava a jogar à roleta russa com a vida de Michael Jackson todas as
noites”, disse.
Katherine Jackson, mãe do cantor,
considera a pena demasiado leve. “Quatro
anos de prisão não me devolverão o meu filho. Esperámos muito tempo por este
momento e não pudemos conter as lágrimas de alegria dentro da sala. Apesar de o
Michael não voltar, a justiça finalmente funcionou. Estou impaciente para
voltar para casa e partilhar esta notícia com os filhos do Michael [Prince, de 14 anos, Paris, de 13, e Blanket, de nove]”,
afirmou, emocionada.
Recorde-se que Conrad Murray já está preso desde o passado dia 7 de novembro,
quando foi formalmente acusado de homicídio involuntário.