Nascido em Barcelona, em 1923, foi naquela cidade espanhola que Antoni Tàpies i Puig morreu esta segunda-feira, dia 6, aos 88 anos, de doença não revelada.
O pintor começou por estudar Direito, mas abandonou o curso e foi para Paris para se dedicar ao desenho e à pintura e foi aí que, em 1956, realizou a sua primeira exposição individual. Recebeu das mãos de Salvador Dalí o Prémio da República da Colômbia na Bienal Hispanoamérica de Barcelona.
O artista, considerado um dos mais importantes do século XX, foi distinguido com vários e importantes prémios entre os quais a Medalha de Ouro da Generalidade da Catalunha, em 1983, e o Prémio Príncipes das Astúrias das Artes, em 1990. Foi ainda nomeado Marquês de Tàpies em 2010 pelo seu contributo às artes plásticas.
Simpatizante da causa catalã acabou por ir para a prisão por breves períodos no final dos anos 60 e 70 por apoiar alguns movimentos de protesto ao franquismo.
A obra de Tàpies tem estado exposta em todo o mundo, nos principais museus de arte moderna e a sua morte é considerada pela galerista espanhola Elvira González, representante do pintor em Madrid, uma grande perda. “Além de um grande artista era um pensador e um intelectual. Ele serviu como um farol muito importante para a arte contemporânea espanhola. É uma perda”, disse ao canal RTVE.
A família do artista quer que as cerimónias fúnebres sejam fechadas ao público, mas mais tarde será realizada uma homenagem pública ao pintor e que terá lugar na sede da Fundação Antoni Tàpies, inaugurada em 1990 em Barcelona, e destinada a divulgar a arte contemporânea.
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Morreu Antoni Tàpies
O pintor catalão morreu esta segunda-feira, aos 88 anos, em Barcelona.