Maria Roseta depôs hoje em tribunal, no âmbito do processo em que o ex-marido, o músico Paco Bandeira, é acusado de violência doméstica, maus tratos sobre a filha, devassa da vida privada e posse de arma proibida. Maria Roseta estava aparentemente calma até recordar o momento em que Paco Bandeira lhe apontou uma arma à cabeça. Aí ficou com a voz embargada e recordou que tudo aconteceu no monte, com o então marido a dizer: “Eu mato-te, eu mato-te.”
Durante o seu testemunho, Maria Roseta esclareceu que Paco Bandeira nunca lhe pediu para abortar, adiantando que ficou grávida uma primeira vez, logo no início da relação, e que abortou por decisão própria. Foi ano e meio depois que engravidou da filha Constança, hoje com 13 anos.
Nas declarações que prestou hoje, a ex-mulher de Paco Bandeira caracterizou o músico como “castrador”, dizendo que a anulava. “Ele dizia-me que os amigos dele e a família me detestavam. Os meus amigos perguntavam-me porque não o deixava, mas até certa altura investi na relação e acreditei que conseguiria construir um lar para a minha filha”, afirmou, acrescentando: “Ele inventa, a mentira nele é compulsiva. Até certa altura menosprezei a capacidade de maldade dele, depois passei a ter medo.”
Ex-mulher de Paco Bandeira emociona-se em tribunal
Maria Roseta testemunhou hoje e descreveu o músico como sendo castrador e mentiroso compulsivo.
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