Foi com a boa disposição e simpatia que a caracterizam que Rita Andrade aceitou falar com a CARAS sobre todas as mudanças que aconteceram na sua vida desde que foi mãe de Gustavo, hoje com dois anos e três meses, fruto do seu casamento com Nuno Ramos, de quem está separada há um ano. Os hábitos de vida, a forma de pensar e até o seu corpo foram alvo de transformações, tal como a apresentadora nos confirmou nesta entrevista, frisando, no entanto, não se arrepender de nenhuma das decisões que tomou, já que todas elas contribuem para que hoje seja uma pessoa feliz e realizada.
Licenciada em Comunicação Social, fez o mestrado na mesma área e regressou à faculdade o ano passado para tirar uma segunda licenciatura, desta vez em Ciências da Nutrição. Trabalhou como assistente de bordo antes de se estrear na televisão com o programa Curto Circuito, na SIC, canal onde semanalmente co-apresenta o Fama Show. Tem o ‘bichinho’ do teatro, gosta de fazer surf, é apaixonada por música, e continua a sentar-se com frequência frente ao piano, agora digital, que lhe permite tocar sem perturbar o sono do filho.
– Longe vão os tempos em que andou a passear pelo mundo como assistente de bordo…
Rita Andrade – É verdade. Quando comecei a tirar a licenciatura queria ser independente, ganhar dinheiro e viajar, e ser hospedeira de bordo era a profissão que mais se adaptava àquilo que eu precisava. Estive na TAP durante quase um ano e guardo as melhores recordações.
– Nessa altura optou por entrar para o meio televisivo…
– E creio que optei bem. Sou feliz na profissão que tenho e apaixonada por aquilo que faço. O Fama é um programa que nos dá a possibilidade de fazer várias coisas: além de sermos repórteres, também apresentamos, visionamos e acompanhamos a edição do programa, escolhemos a música que vai ilustrar a história que queremos contar em cada evento… Dá trabalho mas, quando vemos que o resultado corresponde às nossas expectativas, é muito bom.
– Onde anda o seu piano, ao lado do qual a fotografámos há uns anos?
– Já não tenho esse Hoffman, porque teve um acidente de carro quando mudei de casa! [risos] Agora tenho um Yamaha Clavinova, que é digital e dá muito jeito para tocar à noite, quando o meu filho já está a dormir. Continuo a tocar duas a quatro vezes por semana, e o meu filho também já toca. Ele gosta muito de música, até por influência do meu pai, que tem uma banda e uma garagem onde há de tudo: microfone, guitarras, bateria…
– Separou-se há um ano do pai do seu filho. Tem sido fácil partilhar a educação do Gustavo?
– Eu e o Nuno temos uma relação muito boa, partilhamos valores e temos a mesma postura educativa. Estive quase seis anos com ele, pelo que só pode ser uma excelente pessoa. Aliás, o Nuno foi o grande amor da minha vida, o único. Mas também tenho 30 anos, tenho tempo de viver um segundo grande amor.
– A gestão da rotina do Gustavo está a seu cargo?
– Sim, o Gustavo está a viver comigo. É muito mais fácil demitirmo-nos da educação dos nossos filhos, esperando que a escola o faça por nós, mas isso é errado. Têm de ser os pais a fazê-lo. Às vezes é difícil, chego cansada do trabalho, vou buscá-lo à escola e, em vez de o deixar em frente a televisão, quero que faça puzzles, pinte, toque piano, evolua. Educar uma criança não é uma prova de esforço, é uma corrida de longo curso, uma maratona. É um desafio diário, há momentos difíceis, mas é maravilhoso ao mesmo tempo vê-los progredir.
– O que é que falhou no seu casamento?
– Prefiro não falar muito nisso. É do domínio público que o meu casamento acabou porque nos afastámos devido a contingências da vida.
–Não há hipótese de se reconciliarem?
– [silêncio]
– Nunca mais assumiu um namoro desde que se separou…
– Não, porque não tive nenhuma relação que o justificasse.
– Mas chegou a ser fotografada ao lado do médico Pedro Rodrigues…
– É e será sempre um amigo, só.
– Em tempos disse que nunca nenhuma mulher se sente verdadeiramente confortável com o corpo que tem…
– E reafirmo-o. Gostaria muito de conhecer uma mulher que diga que se sente totalmente confortável com o corpo que tem, sem ter uma ruga ou um milímetro de pele mais flácida, um bocadinho de gordura ou celulite acumulada, uma pele mais seca… há sempre alguma coisa que podemos melhorar. Nesse sentido, fiz recentemente uma melhoria ao meu corpo. Fui mãe e amamentei o meu filho. Desde então, o meu corpo sofreu alterações, umas muito boas, outras nem tanto. Por isso, recentemente recorri à ajuda do Dr. Hélder Silvestre, da clínica MyMoment, para melhorar o meu aspeto. Fiz uma pequena intervenção no peito que me fez sentir mais confiante. O peito pode ajudar a melhorar a nossa autoestima.
– Até porque a imagem não deixa de ser importante na sua profissão…
– A minha profissão exige-o. Se quisesse comunicar só com a voz faria rádio. Televisão é imagem, é um compromisso entre o conteúdo e a forma. Eu melhorei e estou feliz com o resultado. Era exatamente aquilo que tinha em mente, e a intervenção não foi sequer dolorosa.
Agradecemos a colaboração de: Aldo, Miss Sixty, Pousada Cascais e Tommy Hilfiger