Sandra Faleiro, 40 anos, estreou-se no teatro com, nada mais, nada menos, que o clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Tinha concluído o Curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e foi sob a direção de João Lourenço, no Teatro Aberto, que deu os primeiros passos para uma carreira de sucesso. Ainda com este encenador fez parte dos seguintes espetáculos: Ópera dos Três Vintens, de Bertolt Brecht, e A Rua, de J. Cartwright.
Com uma carreira de apenas cinco anos como atriz, aventurou-se no mundo da encenação com a peça Vai e Vem, de Samuel Beckett, um projeto-piloto que posteriormente a levou a encenar em várias outras companhias.
Venceu o prémio O Teatro na Década, atribuído pelo Clube Português de Artes e Ideias, com o espetáculo Sob o Bosque de Leite, de Dylan Thomas.
Embora se tenha afirmado como encenadora é como atriz que Sandra Faleiro mais se tem destacado ao longo dos anos.
Em teatro, trabalhou ainda com Diogo Infante nas peças Segredos, de Richard Cameron, Jardim Zoológico de Cristal, de Tennessee Williams, e Um Vestido Para Cinco Mulheres, de Allan Ball.
Contam ainda no seu currículo participações em Medeia Vozes, de Christina Wolf, O Mal da Juventude, de Ferdinand Bruckner, Novas Anatomias, de Wertenbaker, e Tudo às Escuras, de Peter Shaffer, entre muitos outros espetáculos.
No cinema, ainda antes de se estrear em palco, participou no filme Um Passo, Outro Passo e Depois. Mais recentemente entrou nos filmes Debaixo da Cama, de Bruno Niel, A Costa dos Murmúrios, de Margarida Cardoso, e já em 2012 em Paixão, de Margarida Gil.
Sandra Faleiro contra ainda com inúmeras participações em telenovelas e séries da televisão portuguesa, com destaque para as suas personagens em Morangos com Açúcar, A minha Família, Vila Faia, Fala-me de Amor, Bocage, Os Serranos, Baía das Mulheres, Super Pai e Na Paz dos Anjos.
Este ano, Sandra Faleiro é uma das quatro nomeadas para Melhor Atriz de Teatro pelo seu papel na peça Quem Tem Medo de Virgínia Wolf?, considerada uma “obra-prima da dramaturgia contemporânea”.
Catarina Wallenstein (na peça Não se Brinca com o Amor), Mónica Calle (na peça Recordações de Uma Revolução) e Luísa Cruz (na peça A Varanda) são as outras nomeadas.
Melhor Atriz Teatro: Sandra Faleiro
Está nomeada pelo seu desempenho na peça ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’.