
Carlos Cruz
Rui Valido
Ricardo
Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, admitiu hoje que irá pedir ao Tribunal
para ouvir novas testemunhas na nova produção de prova relativa à repetição dos
julgamento, quanto aos factos ocorridos na casa de Elvas.
O advogado falava à agência Lusa à entrada do Tribunal de Lisboa, onde o processo
Casa Pia regressa hoje a julgamento, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa
ter mandado repetir a produção de prova relativa aos alegados crimes sexuais
cometidos contra ex-alunos numa vivenda em Elvas.
Sá Fernandes mostrou-se convicto de que, no final desta repetição do
julgamento, se fará prova da inocência de Carlos Cruz, e disse esperar que haja
maior celeridade na realização desta nova análise dos factos pelo tribunal.
Advogada de Hugo Marçal vai pedir
audição de novas testemunhas
A advogada de Hugo Marçal no processo Casa Pia anunciou hoje que vai pedir
a audição de novas testemunhas na produção de prova relativa à repetição do
julgamento quanto aos alegados crimes ocorridos em Elvas.
À entrada do tribunal onde o processo Casa Pia regressa hoje a julgamento, depois
de o Tribunal da Relação de Lisboa ter mandado repetir a produção de prova
relativa aos alegados crimes sexuais cometidos contra ex-alunos numa vivenda em
Elvas, Sónia Cristóvão disse não fazer ideia do tempo de duração do novo
julgamento.
Por sua vez, Manuel Silva, advogado de Gertrudes Nunes, que não está presente
na sessão de hoje, escusou-se a prestar declarações aos jornalistas.
Próxima sessão marcada para 7 de
setembro
A próxima sessão do julgamento do caso Casa Pia está marcada para 07 de
setembro, dando o tribunal um prazo para os arguidos apresentarem nova produção
de prova.
A marcação desta data para depois das férias judiciais de verão não agradou a Ricardo
Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, que lembrou que este processo já dura há
oito anos e que o apresentador de televisão “tem tido uma vida suspensa
por essa razão”.
Ricardo Sá Fernandes anunciou que irá solicitar ao Conselho Superior da Magistratura
que, na medida do possível, alivie este coletivo de juízes dos trabalhos que
têm nos tribunais onde estão colocados, de forma a que o julgamento se possa
concluir com brevidade.