A noite era de festa e de celebração do talento nacional: os Prémios Amália pretendem homenagear aquela que foi a maior fadista portuguesa, mas também reconhecer o trabalho dos que, em cada ano, mantêm viva a grandeza do fado. A VII Gala Amália decorreu no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e entre os laureados estava Mário Laginha.
O pianista recebeu o prémio de Melhor Instrumentista de Fusão pelo seu trabalho com Bernardo Sassetti – que morreu no passado dia 10 de junho, na sequência da queda de uma falésia na zona de Cascais – e teve a companhia da atriz Beatriz Batarda, que era casada com o músico.
E foi precisamente a ausência de Sassetti que trouxe um misto de emoções a Mário Laginha. “Receber este prémio é uma alegria, pois é uma honra enorme, mas também é uma tristeza pelo facto de o Bernardo não estar aqui para o receber comigo”, confessou.
À saída do Coliseu a CARAS pediu a Beatriz Batarda, que ainda usa a aliança de casada, para posar para uma fotografia ao lado de Mário Laginha, mas a atriz declinou o convite, justificando: “Este prémio não é meu.”
Bernardo Sassetti recordado por Mário Laginha e Beatriz Batarda
A Gala Amália atribuiu um prémio a Mário Laginha e Bernardo Sassetti e a viúva do segundo, Beatriz Batarda, subiu
ao palco.