O funeral do realizador Paulo Rocha, que morreu este sábado, aos 77 anos, realiza-se na segunda-feira, às 15:00, na Igreja de S. João da Foz, no Porto, anunciou a agência funerária.
De acordo com um comunicado da Servilusa – Agências Funerárias, o corpo do cineasta estará em câmara ardente a partir das 11:00 de domingo, dia 30 de dezembro, na Igreja de S. João da Foz, no Porto.
Na segunda-feira, dia 31 de dezembro, pelas 15.00, terão início as exéquias fúnebres, seguindo o funeral para o cemitério do Prado do Repouso, também no Porto.
Morte de Paulo Rocha “deixa um grande vazio no cinema português”, afirma secretário de Estado da Cultura
O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, lamentou hoje a morte do realizador Paulo Rocha, aos 77 anos, sublinhando que “deixa um grande vazio no cinema português”.
Num comunicado enviado à agência Lusa pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), o governante destaca que o cineasta “realizou algumas das mais importantes obras do cinema português”, dando o exemplo de “Verdes Anos” (1963) e, logo a seguir, “Mudar de Vida” (1966).
Para o secretário de Estado da Cultura, a obra de Paulo Rocha “irá continuar a marcar o trabalho de outros realizadores” do presente e do futuro.
Cavaco Silva destaca contributo de Paulo Rocha para renovação do cinema português
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, destacou hoje o importante contributo do realizador Paulo Rocha, falecido no Porto, aos 77 anos, para a renovação do cinema português nos anos 1960.
Numa mensagem de condolências enviada à família do cineasta pelo Presidente da República, Cavaco Silva salienta que Paulo Rocha “não foi somente um dos nomes cimeiros do cinema português”.
“Foi também um dos que mais contribuíram para a sua renovação, nos anos 60, e um dos que melhor souberam traduzir na sétima arte a realidade profunda e as inquietações do país”, acrescenta, na missiva.
Cunha Telles lembra Paulo Rocha com um “pioneiro de novo caminho do cinema”
O produtor e realizador de cinema António da Cunha Telles destacou à Lusa o talento do cineasta Paulo Rocha, falecido hoje, que classifica como o “pioneiro de um novo caminho” do cinema português.
“É uma perda importante para o país. Paulo Rocha foi quem abriu um caminho de uma outra conceção de cinema em Portugal”, declarou à agência Lusa António da Cunha Telles, que atribui ao cineasta o mérito de ter recuperado a degradação em que o cinema tinha entrado pelos anos 50.
Cunha Telles recordou que produziu o seu primeiro filme com Paulo Rocha, Os Verdes Anos (1963), uma experiência que descreveu como “uma aventura maravilhosa”.
Funeral de Paulo Rocha realiza-se segunda-feira no Porto
O cineasta morreu este sábado, 29 de dezembro.
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