Adelaide Ferreira é acusada pelas autoridades brasileiras de ter
ajudado a filha mais velha, Luana,
de 15 anos, a abortar. Apesar de já ter sido enviada uma carta rogatória à
Interpol, para que a artista seja interrogada pela Polícia Judiciária, não existe
o risco de ter de cumprir pena no Brasil, mesmo que fique provado que auxiliou
a jovem a interromper a gravidez. Isto porque a cantora já se encontra em
Portugal. Além disso, não poderá ser aplicada qualquer medida de coação.
Recorde-se que o caso foi tornado público este sábado, dia 19, pelo jornal A Gazeta, publicado no estado do
Mato Grosso, onde o crime terá sido praticado. De acordo com a publicação, os
factos ocorreram no passado dia 4, quando a filha da artista deu entrada no
Hospital Julio Muller, em Cuiabá, com hemorragias, depois de ter tomado
medicamentos para abortar comprados na internet. A polícia acusa Adelaide
Ferreira de cumplicidade, apesar de Luana negar o envolvimento de terceiros no
caso.
O pai da criança será um jovem de 21 anos, com quem Luana mantém uma relação há
cerca de um ano. O casal terá mesmo chegado a morar na casa da jovem, em
Cascais, mas em outubro do ano passado os dois mudaram-se para Cuiabá, para a
residência da mãe do jovem, que é enfermeira no hospital onde Luana foi
assistida.
O centro médico comunicou o caso às autoridades brasileiras, que já enviou uma
carta rogatória Polícia Judiciária, para que Adelaide Ferreira seja interrogada
em Portugal.
A cantora é ainda mãe de Alexia
Adelaide Ferreira protegida pela lei portuguesa
A cantora está indiciada pela polícia brasileira por, alegadamente, ter ajudado a filha menor a abortar.
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