Miguel Graça Moura estava acusado pelos crimes de peculato e
falsificação de documentos, de acordo com o acórdão hoje proferido em Lisboa.
O maestro terá de pagar indemnizações compensatórias à Câmara Municipal de Lisboa,
no valor de 30 mil euros, e à Associação de Música, Educação e Cultura (AMEC)
um total de 690.494 euros, dos quais 200.000 euros terão de ser pagos no prazo
de um ano. Caso não o faça será detido.
O maestro foi presidente da AMEC entre
1992 e 2003 e foi acusado pelo Ministério Público de ter gasto 720 mil euros do erário público em artigos de lingerie masculina e feminina,
compras em supermercado, mobiliário, gravadores, aparelhagens áudio, vinhos,
charutos, jóias, obras de arte, entre outros. Em viagens para diversos países terá gasto um total de 214.377 euros.
O Ministério Público afirma que Miguel Graça Moura não fazia distinção entre gastos da AMEC e pessoais.
Miguel Graça Moura condenado a cinco anos de prisão
O maestro foi acusado dos crimes de peculato e falsificação de documentos, mas fica com pena suspensa.