Linda de Suza, de 65 anos, desmentiu os rumores que começaram a circular esta
quinta-feira, 11 de abril, e que a davam como morta. A cantora, que alcançou o
sucesso nas décadas de 1980/90, tendo-se tornado num ícone incontornável da
música portuguesa em França, disse ao semanário Expresso que ficou surpreendida com essas notícias.
Teolinda Joaquina de Sousa Lança nasceu a 22 de fevereiro de 1948, na pequena
localidade de Beringel, Beja. Na década de 70, foi para França como emigrante
clandestina e durante nove anos sobreviveu, juntamente com o filho, graças ao
seu trabalho como empregada doméstica. Acabou por vingar no mundo do
espetáculo, tendo alcançado o sucesso que lhe permitiu movimentar milhões de
euros. Hoje vive longe das luzes da ribalta, em condições modestas, a poucos
quilómetros de Paris.
Ao Expresso, Linda de Suza voltou a afirmar
que foi vítima das pessoas com quem trabalhou, sobretudo o produtor Claude Carrère, e até das entidades
francesa e portuguesas. “Na altura [década
de 80], quando tive imenso sucesso com os
discos e os espetáculos, era muito ingénua e humilde, não percebia nada de
contabilidade e de coisas da administração e aproveitaram-se, falsificaram os
meus documentos, usurparam a minha identidade, criaram sociedades e abriram
contas em bancos, até no Mónaco, que eu desconhecia, roubaram-me tudo”,
explica. “A produção não declarou
quase nada em meu nome, como artista, nem aos impostos nem à segurança social,
nem à sociedade que gere os direitos de autor, por isso hoje os franceses
dizem-me que eu não tenho direito a nada”, contesta Linda de Suza, que
garante ainda ter documentos que provam que “os
serviços secretos franceses receberam ordens” para a vigiarem quando
denunciou “o roubo, em 1996”.
Linda de Suza desmente a sua própria morte
A cantora portuguesa confessou ao ‘Expresso’ que ficou surpreendida com os rumores que a dava como morta.
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