O caso já é antigo, mas teve repercussões na vida de John Galliano até hoje. O designer proferiu ofensas antissemitas e racistas em outubro de 2010 e fevereiro de 2011, que levaram a que fosse despedido da casa Dior e condenado a pagar uma multa de seis mil euros.
Agora, o estilista falou pela primeira vez acerca da situação num café quando insultou três pessoas afirmando: “Adoro o Hitler”. Um momento que foi filmado e que levou à revolta de várias associações que lutam contra o racismo. “Foi a pior coisa que disse na minha vida, mas foi sem intenção… Agora percebo que eu estava tão zangado e descontente comigo próprio que disse a pior coisa que podia”, explicou o estilista em entrevista à Vanity Fair.
Galliano conta que, na altura, estava completamente dependente das drogas e do álcool e que não se lembra do que aconteceu. O estilista apenas soube do que se tinha passado quando a agente lhe contou e afirma ainda que, quando viu o vídeo, vomitou. De seguida deu entrada numa clínica de reabilitação.
O designer recorda ainda que a sua entrada no mundo das drogas e do álcool aconteceu de forma gradual e que foi Kate Moss quem o ajudou a recuperar quando lhe pediu para desenhar o seu vestido de noiva. “Criar o vestido de noiva da Kate Moss salvou-me porque foi a minha reabilitação criativa. Ela desafiou-me a ser eu próprio”.
John Galliano sobre os comentários antissemitas: “Foi a pior coisa que disse na minha vida”
O estilista foi despedido da Dior por causa das suas declarações proferidas em outubro de 2010 e fevereiro de 2011 e comentou o assunto pela primeira vez.