Angelina Jolie regressou ao trabalho humanitário na semana passada, após ter anunciado que se tinha submetido a uma dupla mastectomia. A atriz visitou o cmapo de refugiados Al-Zaatari, na Jordânia, e agora discursou nas Nações Unidas.
A atriz criticou o Conselho de Segurança da ONU pela sua inação em relação às violações que são cometidas nas zonas de guerra, como a Síria ou a República Democrática do Congo.
“A violação é uma arma de guerra, uma ameaça contra a segurança. Lutar contra a violência sexual é vossa responsabilidade”, disse a enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
“O mundo não considera as violações de guerra uma prioridade. Mas se o Cinselho de Segurança fizer deste assunto uma prioridade, ele será. Se não, este horror continuará”, afirmou a atriz lembrando que há “centenas de milhares, se não milhões de mulheres, crianças e homens que são violados durante os conflitos” e que os perpretadores destes crimes saem impunes.
Angelina Jolie acrescentou ainda que “estes crimes acontecem não porque sejam inerentes à guerra, mas porque a atual situação mundial deixa que eles aconteçam”. Uma situação que qualificou de “triste, inquietante e vergonhosa”.
Por todas estas razões, a atriz urgiu a que a ONU tomasse medidas contra esta situação e pouco tempo depois do discurso de Jolie o conselho chegou a acordo. A ONU adotou uam resolução que exige a completa e imediata cessação de todos os actos de violência sexual por todas as partes dos conflitos armados. A resolução salienta ainda que a violência sexual pode constituir um crime contra a humanidade e contribuir para um ato de genocídio, estabeleceu uma maior monitorização da violência sexual nos conflitos e urgiu às Nações Unidas e colaboradores no terreno que apoiassem as vítimas destes crimes.