Apesar de já ter vivido várias relações fracassadas, José Maria Tallon, de 54 anos, nunca deixou de acreditar no amor e na partilha de vida com alguém. Por isso foi com o sorriso e o brilho no olhar típico de quem está apaixonado que o médico espanhol nos abriu as portas da sua casa da Quinta do Lago, no Algarve, e falou da sua relação com a médica dentista portuguesa Ana Rego, de 40 anos. Uma relação que tem todo o apoio dos filhos de Tallon, Carminha, de 28 anos, Pepe, de 27, Eduardo, de 21, Beatriz, de 17, e Rafael, de 14.
– Há mais de duas décadas que as suas férias em família são aqui…
José Maria Tallon – Sim, há 21 anos que venho para aqui com os meus filhos e espero que isso se prolongue por muitos mais anos. Este ano só falta o Eduardo, que só passou uns dias connosco, pois já está a trabalhar e também já mora com a namorada.
– Como lidou com a saída dele de sua casa?
– Mal [risos]! Se, por um lado, quero que eles sejam independentes, por outro não quero que sigam com a sua vida… Isso é um sinónimo de crescimento e que vai acontecer a todos eles, mas é claro que não estou preparado para isso. E é bom que assim seja.
– Deu algum conselho ao Eduardo para o início dessa vida a dois?
– Não, porque acho que não devo ser o mais indicado para dar conselhos de como se deve viver enquanto casal [risos]! Ele falou comigo e eu apoiei-o.
– Naturalmente, nas férias acaba por passar mais tempo com os seus filhos…
– Estamos sempre muito tempo juntos, jantamos todos os dias juntos e mesmo agora que o Eduardo já não está em casa, faz questão de jantar connosco muitas vezes. Nos primeiros jantares em que a Ana se juntou a nós dizia sempre que eram muito animados, pois temos uma mesa cheia. Mas aqui, como não tenho consultas, de certa forma acabo por estar mais tempo com eles.
– A Ana já vive consigo?
– Vamos vivendo… A Ana continua a ter a sua casa e eu a minha. Digamos que durante os 30 dias do mês jantamos juntos 28 e dormimos 29 [risos].
– Ana, parece relutante em assumir uma vida juntos… Porquê?
Ana Rego – Porque as coisas devem ser feitas muito devagarinho. Quando as coisas são feitas precipitadamente, acabam por correr mal.
José Maria – E nós até temos muito tempo para ir devagarinho, eu só tenho 26 anos e ela 20 [risos].
– Os 14 anos que têm de diferença sentem-se?
– Claro que sim, eu sou bastante mais novo… Eu sou infantil e tenho uma mentalidade muito jovem. Acho que vou morrer assim. Digo imensas vezes à Ana que não pode ser tão adulta [risos]. Ela é muito organizada e eu sou um desastre. É fantástico ter alguém que põe ordem no caos da nossa vida.
– E como está a correr esta nova vida familiar com a Ana?
– Estamos juntos há quase um ano e está a ser muito bom. A Ana é uma mulher madura, que sabe o que quer, e os miúdos gostam muito da sua forma de ser. As pessoas que me conhecem dizem que ando mais tranquilo.
– A Ana já conhecer os seus filhos antes de começarem a namorar ajudou?
– Penso que sim, porque ter um estranho em casa é sempre diferente. Alguns deles já eram pacientes da Ana há uns dois ou três anos.
– Como percebeu que a amizade se tinha tornado namoro?
– Acho que não percebemos muito bem quando demos esse passo, o que leva a que nem saibamos bem em que dia começámos a namorar. Quando uma pessoa já é amiga da outra, começa a partilhar mais tempo com ela e, sem se dar conta, nas alturas em que isso não acontece apercebe-se de que sente a falta…
Apaixonado, José Maria Tallon fala da relação com Ana Rego
O médico espanhol e a médica dentista portuguesa já se conheciam há vários anos, mas só começaram a namorar em setembro de 2012. Uma relação que tem a bênção dos filhos de José Maria, Carminha, Pepe, Eduardo, Beatriz e Rafael.
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