Alex Ferguson, de 71 anos, lançou a sua autobiografia esta terça-feira, dia 22 de
outubro. O homem que esteve à frente do Manchester United durante 26 anos conta
no livro vários episódios importantes da sua carreira e fala dos jogadores que
mais o marcaram, tanto pela positiva como pela negativa.
E no que toca a elogios, o nome mais apontado é o de Cristiano Ronaldo, a quem Ferguson confessa que travou a saída do
clube inglês para o Real Madrid, em 2008. “Numa
altura em que existia a possibilidade de sair, cheguei a um acordo de
cavalheiros. Estive na casa de Carlos Queiroz e ele estava inclinado a sair e
disse-lhe que este ano não podia ser, isto por causa do modo como Ramón Calderón abordou a transferência.
Sei que queres ir para o Real Madrid, mas prefiro dar-te um tiro a vender-te
agora (2008). Se continuares a trabalhar como tens feito até agora, alguém irá
aparecer e oferecer uma quantia recorde por ti. Nessa altura estarei disposto a
deixar-te sair”, recorda o técnico na autobiografia. E Ronaldo saiu mesmo,
no ano seguinte, por 94 milhões de euros, protagonizando a maior transferência
de sempre.
Mantendo-se fiel a uma das maiores características da sua personalidade, a sinceridade,
Alex Ferguson tece críticas a David
Beckham que, segundo ele, estava mais interessado em ter fama do que jogar
um bom futebol, chegando mesmo a ter comportamentos que prejudicavam toda a
equipa. Roy Keane, Rafa Benítez, Steven Gerrard, Dwight Yorke,
Diego Forlán e Ruud Van Nistelrooy estão também entre os atletas com quem o treinador
teve divergências.
Elogios a Cristiano Ronaldo e críticas a David Beckham na autobiografia de Alex Ferguson
As memórias do treinador escocês prometem dar que falar.