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Conrad Murray, o médico culpado da morte de Michael Jackson, saiu hoje em liberdade depois de ter cumprido dois dos quatro anos da pena a que foi condenado. De acordo com as autoridades, Murray saiu da prisão de Los Angeles antes do previsto devido ao seu bom comportamento.
O médico, de 60 anos, deixou o estabelecimento prisional sob fortes medidas de segurança, já que um grupo de fãs de Michael Jackson acampou à porta da prisão para se manifestar contra a sua libertação.
Valerie Wass, advogada de Conrad Murray, afirmou posteriormente à imprensa que o maior desejo do médico era abraçar a sua família, bem como renovar a sua licença médica nos estados da Califórnia, Texas e Nevada, depois de recuperar do choque “físico e emcional da prisão”.
A família de Jackson já tinha demonstrado o seu descontentamento pela sentença de Murray ter sido reduzida a metade. “O mais importante agora é mostrarmos ao mundo como nos sentimos acerca deste veredito porque alguém está a ganhar com isto. E não se trata de dinheiro. Este homem vai ser libertado este mês. Mata o Michael Jackson e está fora prisão em dois anos. Estamos a sofrer, ainda estamos a sofrer. Somos pessoas fortes, mas somos seres humanos”, disse Jermaine Jackson, um dos irmãos do rei da pop, ao TMZ.
Recorde-se que Michael Jackson morreu em junho de 2009 devido a uma dose excessiva do anestésico Propofol.