A família de Michael Jackson perdeu a possibilidade de recorrer da sentença do processo apresentado em tribunal contra a empresa AEG Live, responsável pela contratação do médico Conrad Murray, em que esta foi ilibada de qualquer responsabilidade na morte do artista. O cardiologista foi condenado por homicídio involuntário em 2011, por ter prescrito o anestésico Propofol ao rei da pop, no entanto, Katherine Jackson decidiu levar a promotora a tribunal.
No passado mês de outubro, a empresa foi absolvida, já que o juiz considerou que Murray apresentava as qualificações necessárias para desempenhar as funções para que foi contratado. A mãe do cantor não ficou satisfeita com o desfecho do caso e recorreu da sentença, declarando que as afirmações prestadas pelo júri tinham sido confusas. “O tribunal não encontra nenhuma confusão no júri, com base na evidência admissível”, revelou Yvette Palazuelos, juíza do Tribunal de Los Angeles, citada pela BBC.
Os advogados da família Jackson já disseram que não vão desistir, pois acreditam que têm hipóteses de recorrer para o tribunal superior estatal. “Acreditamos que existem inúmeras maneiras de podermos ganhar o recurso”, revelou o advogado Kevin Boyle.
Recorde-se que Michael Jackson morreu em junho de 2009 devido a uma dose excessiva do anestésico Propofol.
Juíza nega recurso à família de Michael Jackson
A mãe do rei da 'pop', Katherine Jackson, perdeu a hipótese de apresentar recurso no processo contra a empresa AEG Live, que contratou o médico Conrad Murray, por o tribunal considerar que todas as questões ficaram resolvidas durante os cinco meses de julgamento.