Eusébio deixou-se conquistar pela beleza e jovialidade de Flora Claudina Bruheim – Lolita, como era conhecida em Maputo – e os dois acabariam por se casar no dia 8 de outubro de 1965, tinha ele 23 anos. Em maio de 1999, durante uma viagem a Moçambique que a CARAS acompanhou, o Pantera Negra recordava: “Temos um casamento feliz há muitos anos. Conheci-a quando ainda jogava cá. Quando me fui embora continuei a escrever-lhe e, quando vinha de férias, trazia-lhe sempre uma prenda. A determinada altura disse-lhe que precisava de uma companheira a meu lado e que tínhamos de pensar em casar. Pedi a sua mão, dei-lhe um anel e casámo-nos.”
Um ano depois nasceria a primeira filha do casal, Carla Elisa Bruheim da Silva Ferreira, e, em 1968, a mais nova, Sandra Judite Bruheim da Silva Ferreira.
O ex-jogador contou sempre com a companhia da família nos momentos de glória, mas também nas fases mais difíceis, sobretudo nos últimos sete anos, em que enfrentou vários problemas de saúde. “Ela esteve sempre ao meu lado em todos os momentos. Ajuda-me bastante”, dizia frequentemente Eusébio quando se referia à mulher com quem partilhou 48 anos de vida. No lançamento da biografia A Minha História, em 2005, voltou a frisar: “Se não fosse a minha mulher, não sei onde estava. Ela ajudou-me muito a ser o que sou, fez tudo para que eu andasse no caminho certo.”
Marido atento e pai orgulhoso, o ex-jogador ganhou um brilho extra no olhar após o nascimento dos netos, Luís Pedro, de sete anos, e Maria Carolina, de quatro, que se tornaram a sua razão de viver. “Sou um avô baboso”, admitiria Eusébio, que tratava o neto por Panterinha.
Especial Eusébio – Família
Casado há 48 anos, Eusébio era um marido atento, um pai orgulhoso e um avô babado.
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