
Valérie Trierweiler
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Apesar de François Hollande já ter confirmado oficialmente
o fim da sua relação com Valérie
Trierweiler, a imprensa francesa continua a querer saber pormenores do
escândalo. E esses estão, a pouco e pouco, a ser revelados pela antiga
primeira-dama que, agora que está mais recomposta, já começa a falar
abertamente sobre o assunto.
Numa entrevista para a revista Paris
Match, publicada esta quinta-feira, dia 30, a jornalista revela: “Claro que ouvia rumores, mas também havia rumores
sobre outras pessoas. Também existiam sobre mim, sempre existiram. Quando soube
da traição, foi como se tivesse caído de um arranha-céus”.
Trierweiler contou ainda que na noite antes de o envolvimento amoroso de
Hollande com Julie Gayet ter sido
tornado público pela revista Closer,
passou a noite com o presidente “a
discutir, sem comer nem dormir”. Na manhã do dia seguinte, a jornalista
desmaiou e foi levada para o hospital, onde permaneceu durante uma semana para
tratar sintomas de “profundo esgotamento”.
Na ocasião, a ex-primeira-dama disse também que o chefe de Estado francês se
tem mostrado atencioso e até lhe enviou várias mensagens a perguntar como se
sentia durante a sua viagem humanitária à Índia, no início desta semana.
“As melhores recordações que guardo do
Eliseu são os encontros com os meninos pobres. Pode parecer estranho, mas não considero
que esteja a passar por uma crise. Não é a primeira separação da minha vida.
Esta é violenta porque é mediática”, continua Valérie, que tem três filhos
e já passou por dois divórcios. “Não lamento
nada. O que estou a viver são apenas as consequências da vida extraordinária
que tive. Vou retomar a minha vida de antes, mas será agora mais rica, pois
ganhei experiência. Em apenas alguns dias, recebi centenas de cartas e
mensagens de apoio de mulheres e homens”, disse ainda, antes de concluir
que pretende voltar a trabalhar como jornalista, participar em ações humanitárias
e talvez até escrever um livro sobre a sua experiência como primeira-dama.