Em junho de 1990, quatro meses depois de ser libertado, no Palácio do Eliseu, em Paris
D.R.
Nelson Mandela deixou um legado material e imaterial avaliado em cerca de três
milhões de euros, que será repartido pela sua família, colaboradores, instituições
e ainda pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder. O testamento
foi lido ontem na sede da Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, África do
Sul.
Na ocasião, o oficial de justiça Dikgang
Moseneke, relembrou que Mandela estava casado com a sua terceira e última
esposa, Graça Machel, em comunhão de
bens, tendo esta direito a 50% da herança. Contudo, Graça Machel já informou
que renuncia a metade da herança.
Todos os filhos e netos das três mulheres de Mandela vão beneficiar de uma
parte do património do antigo líder, que inclui uma vivenda luxuosa em Joanesburgo,
uma casa na província de Cabo Este, além dos direitos de autor dos livros.
Os familiares mais diretos tomaram conhecimento do conteúdo do testamento
minutos antes de ter sido tornado público e não foram colocadas quaisquer objeções
à vontade de Mandela.
Relembre-se de que o ex-presidente sul-africano morreu a 5 de dezembro de 2013.
O seu testamento foi redigido a 12 de outubro de 2004 e posteriormente
emendado.
