Nascido em Felgueiras em 1948, Tony Miranda dá os primeiros passos na costura aos 18 anos, em Paris, quando ingressa no ateliê do mestre alfaiate Joseph Camps. Em 1967 entra para a casa Ted Lapidus onde, dois anos depois, ascende a diretor da área criativa e de modelismo, sendo responsável pela griffe Lapidus nos dez anos seguintes. Em 79, abre o seu próprio ateliê de alta costura numa das zonas mais elegantes de Paris e mais tarde uma loja na Rue Cambon, a mesma da Chanel, onde recebe personalidades de destaque como o xá da Pérsia, Charles Aznavour, Jacques Brel, Brigitte Bardot ou Sylvie Vartan.
No final de 80, regressa a Portugal, continuando, porém, a fazer visitas regulares aos clientes que tem espalhados pelo mundo. Com a produção estabelecida em Guimarães, o costureiro centraliza hoje a sua atividade num ateliê privado em Lisboa, na Avenida da Liberdade.
O Filme – “Les Uns et Les Autres”
De Claude Lelouch, um filme comum, uma história de guerra, mas que marca profundamente pela ligação que temos uns com os outros, independentemente do sítio onde nascemos. Prova que estamos todos ligados e que nada acontece por acaso… E ainda tem o Bolero, de Ravel, com todo o seu dinamismo e interioridade musical cadenciada, mas crescente.
A Viagem – Paris
As viagens podem ser profissionais, familiares, de lazer ou de amor. Paris é sempre especial, independentemente do motivo.
A Canção – “L’Important, C’Est la Rose“, de Gilbert Bécaud
Uma música cheia de perfume, como a vida, e que me acompanha desde sempre.
O Bar – Hotel Plaza Athénée, no 25 Avenue Montaigne
Encontro sempre amigos e não consigo deixar de lá ir sempre que estou em Paris.
O Concerto – Charles Aznavour
Em 2008, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e em 2011, no Olympia de Paris. Porque gosto muito de o ouvir, porque as letras das músicas me inspiram.
A Cidade – Lisboa
Lisboa, cidade das sete colinas, com a sua luz inconfundível, é uma cidade muito eclética, onde encontramos sempre meio mundo. E com avenidas deslumbrantes como a da Liberdade, onde fica o Edifício Tony Miranda, no número 100, que construí de propósito como se constroem os sonhos e onde recebo os meus amigos e as pessoas que gostam do meu trabalho.
A Peça de roupa – “Blazer”
Por ser intemporal, tanto para homens como para mulheres. Na arquitetura do traje e na arte do bem vestir, pode ser desestruturada e utilizada com um sem número de outras peças.
A escolha de… Tony Miranda
Depois de longos anos dedicado apenas à alta costura, o conhecido criador aposta, desde 2013, no ‘prêt-à-porter’ para homem e mulher.
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