Este ano o Dia da Mãe teve um
sabor especial para a atriz brasileira Regiane
Alves, que foi mãe pela primeira vez no passado dia 26 de abril. João Gabriel é fruto da sua relação com
o realizador João Gomez, de 32 anos,
e nasceu no Rio de Janeiro, de cesariana, com 3,830kg e 50cm. “Foi, com
certeza, o momento mais desejado por mim. Eu disse ao João: ‘Você me deu o que
eu mais queria!’. Em tom de brincadeira, ele disse que não precisava agradecer,
pois a vontade dele de ser pai também era enorme. Ter um filho é a realização de
um sonho”, disse a atriz, de 35
anos, à CARAS Brasil.
A família foi fotografada em exclusivo ainda na maternidade, pouco mais de 24
horas depois de João Gabriel ter nascido. Para além dos orgulhosos pais, esteve
também presente a avó, a atriz Regina
Duarte, de 67 anos, que ajudou a nora nas horas que antecederam o parto,
mas também nos primeiros cuidados do bebé. “A Regina é maravilhosa, tão
jovem, ativa, trocamos informações sobre a carreira, filmes, peças, e sobre a vida
também. Ela é minha amiga, colega de profissão e faz parte da minha família.
Enfim, é especial e acompanhou tudo, esteve muito presente connosco. É uma
superavó!”, contou Regiane.
Radiante, a veterana atriz não escondeu a emoção ao segurar o primeiro
filho do seu filho mais novo. “Demorei
até ser avó, mas, após o primeiro, praticamente todos anos ganho um neto novo.
Não é uma maravilha?”, afirmou Regina Duarte, que também é avó de Manuela, de
sete anos, e Frederico, de dois, filhos de Gabriela Duarte, e de Théo, de cinco, e Isadora, de
um, filhos do seu primogénito, André
Franco. “Considero
que ser avó é também uma forma de emoção materna, é um sentimento duplo, já que
somos mães de um dos pais da criança, é uma relação forte”, disse. A atriz revelou ainda o que mais gosta de fazer ao
lado dos netos. “O meu passatempo favorito é
brincar. Mas, nesta idade do João Gabriel, é preciso deixar o espaço para os
pais, para a mãe. A avó espera que cresçam um pouco para desfrutar. Mas
fico na retaguarda. Qualquer coisa que a Regiane e o João possam precisar, eu estou
aqui. E quero mais netos, quantos mais melhor”, pediu. Se depender de Regiane, o desejo da sogra será
realizado. “Ainda quero mais um. Ser mãe é
a maior dádiva de amor e coragem que pode existir, amamos alguém
incondicionalmente e queremos o melhor para essa pessoa sem esperar nada em
troca”, afirmou a atriz que está afastada das novelas desde
Sangue Bom, que terminou recentemente na SIC.
– A experiência com o João Gabriel está a ser tão boa que já
pensa em ter outro filho?
– Calma. (risos) Sempre me disseram que a gravidez era algo
difícil, mas descobri o outro lado: do quanto é bom, positivo. Passei bem
toda a gestação, aproveitei cada momento. Um dia antes do nascimento dele, fiz
ginástica. Acho que por isso recuperei tão bem da cirurgia. Até o facto
de querer muito o parto normal, não conseguir e ter feito cesariana foi levado
com descontração. Não é uma coisa horrível. Pelo contrário, é o momento
mais mágico da vida. Então, pela gravidez, teria dez filhos, sem problemas. Mas
todos me dizem que a vida começa agora, pois é preciso de educar, passar
valores. Se vou esperar mais para ter outro, não sei, ainda preciso conversar
sobre isso com o João.
– O que aconteceu no parto para
optarem pela cesariana?
– Rebentaram as águas e fui para a maternidade. Isto pelas cinco
da manhã. Foram 24 horas induzindo o parto normal, passei por todo o processo,
as contrações, mas como há um tempo limite que não se pode ultrapassar, não
consegui. Pelo menos, tentei. E foi importante passar por isso porque, às
vezes, idealizamos muito a gravidez, o parto, mas há situações que não dominamos
e temos de viver.
– O que sentiu ao ver João
Gabriel pela primeira vez?
– Muita emoção. Não há palavras que possam
explicar esse momento de querer muito ver o rosto do bebé. E então, quando olhamos,
não é nada do que imaginámos, é muito mais. Colocaram-no no meu peito e ele ficou
quietinho. A amamentação é um momento tão bonito de intimidade, cria-se um
laço.
– O João
assistiu ao parto?
– Ele esteve sempre comigo, não podia ter um
companheiro melhor. Durante a gravidez, foi a todas as consultas, exames,
e, quando chegou a hora de vir para o hospital ficou muito feliz. Agora, já
trocou fraldas. Se o bebé chora, ele pega, anda um pouco, tranquiliza antes de
o trazer de volta para o meu colo. É superpaciente.
– Acredita que
a maternidade a tenha transformado?
– No momento em que ouvi o coração do João na
primeira ecografia, aconteceu logo alguma coisa. Deixamos de ser nós o mais
importante, passa a ser o bebé. Então, realmente, muda. Mas hoje sinto-me mais
calma.
– Ser mãe era o seu grande
sonho?
– Acho deixei que acontecesse naturalmente. Aos
20 anos, dava prioridade à carreira, às viagens. Todos me diziam que, quando
chegasse aos 30, sentiria essa necessidade, que o corpo falaria. E, realmente, começamos
a sentir essa vontade. Mas, por causa de uma novela, um filme, casa, descasa,
acabei por não engravidar até encontrar o João, que também tinha essa vontade. Agora,
o nosso filho é a nossa prioridade.
Regiane Alves apresenta o filho recém-nascido, João Gabriel
O bebé nasceu no passado dia 26 de abril.