Desde pequenas que Andreia e Joana aparecem nas revistas ao lado dos pais, o empresário Paulo China e Concha Vidal, mas nos últimos anos as gémeas têm andado ‘escondidas’ e hoje, com 18 anos, fazia todo o sentido voltar a fotografá-las. Por isso, a CARAS desafiou toda a família para uma produção e levou-lhes algumas fotos antigas. Foi com alguma emoção que o empresário e mulher recordaram alguns momentos e manifestaram a sensação de que o tempo passou a correr…
– Ao vermos estas fotografias do batizado da Andreia e da Joana, dos aniversários… O tempo passou mesmo a correr, não foi?
Paulo China – Pois é. Parece que ainda ontem nasceram e já estão com 18 anos. Têm sido anos fantásticos, elas são umas meninas lindas, muito carinhosas, inteligentes, nunca nos deram dores de cabeça… São o meu orgulho, o que de melhor tenho e fiz na vida.
– Nunca vos deram dores de cabeça, mas como são duas deviam combinar e fazer as suas traquinices… ou não?
Concha – Puxavam muito uma pela outra, combinavam para fazer asneiras, tinham o seu mundo à parte e até uma linguagem própria que só elas entendiam. Mas com o passar dos anos começaram a ligar-se muito a nós. Foi um bocadinho complicado, não porque fossem crianças difíceis, mas sim porque eram muito enérgicas. A energia potencia-se nos gémeos. Mas tive a ajuda dos meus pais e correu tudo bem.
Paulo China – Foi complicado por serem logo duas, mas o bom disso é que foram sempre uma alegria a dobrar!
– Há uma que seja mais ligada à mãe e outra ao pai?
Joana – Acho que as meninas têm sempre mais tendência a estar mais ligadas à mãe porque têm mais coisas em comum do que com o pai. Mas é o nosso pai que nos faz as vontades todas e a mãe que nos põe travões. Concha – Pois, e a educadora sou eu, o Paulo funciona como um irmão mais velho. Quando elas faziam alguma coisa, ele vinha-se queixar e avisava: “Meninas, olhem a mamã!”
– Sempre lhes fez as vontades para compensar as ausências? Elas vivem no Porto e o Paulo passa a maior parte do tempo no Algarve, onde tem os seus negócios…
Paulo China – Sou um pai ausente fisicamente, mas muito presente nas suas vidas.
Andreia – Ele liga-nos todos os dias à noite e, às vezes, até o despachamos um bocadinho, porque ele quer saber tudo [risos].
– Mas nunca se queixaram ou sofreram com essa ausência?
Andreia – Desde os cinco anos que foi sempre assim. Foi quando saímos do Algarve e nos mudámos para lá. E quando ele está lá em cima, no Porto, por períodos mais longos, é estranho para nós. Nunca conhecemos outra realidade senão esta, por isso, acaba por ser normal e não sofremos nada com isso.
Joana – Os nossos amigos sempre nos perguntaram isso, se não sentíamos falta do nosso pai. Não é que não sintamos falta ou saudades, mas como estamos tão habituadas, achamos que essa distância é normal.
– E não criaram um distanciamento do vosso pai por isso?
Andreia – Não, porque quando estamos com ele é muito bom. Damo-nos melhor com o nosso pai do que muitos amigos nossos se dão com os seus, com quem estão todos os dias. Nem assim têm uma proximidade tão grande como nós temos com o nosso. Depois, ajuda o facto de ele ser também muito brincalhão. Às vezes até parece mais infantil que nós e temos de tomar conta dele, é o tal irmão mais velho. Por exemplo, se íamos às compras juntos, ele punha coisas no carrinho que nós tirávamos, como patês e queijos, porque sabíamos que lhe faziam mal.
– É uma relação muito especial, Paulo…
Paulo China – Sem dúvida, é uma relação maravilhosa e da qual me orgulho muito. Elas tomam muito bem conta de mim, preocupam-se com a minha saúde, devido ao meu problema de obesidade e ao meu ‘vício’ de comer.
– Nunca pensou deixar o Algarve e mudar-se para o Porto para ficar mais perto delas?
– Amo a minha família e adoro estar no Porto, desligar os telemóveis e estar cem por cento dedicado às minhas filhas e à minha mulher. É a elas que vou buscar a minha força. Mas quando estou aqui no Algarve, tenho este vício enorme que é o trabalho. Foi aqui que comecei, do zero, foi aqui que fiz a minha ‘faculdade’ e escola de vida e é aqui que também sou reconhecido e tenho os meus negócios de sucesso. A minha família é tudo para mim, mas também o trabalho o é.
Andreia – Nós temos o melhor dos dois mundos: temos o Porto quando é para trabalhar e estudar, e o Algarve, que é muito bom nas férias.
– Concha, sempre aceitou bem esta vida do Paulo? Devido às suas ausências, teve de fazer muitas vezes de mãe e pai…
Concha – Estamos casados há 20 anos e no início, confesso, não foi fácil, mas fui-me adaptando. Quando há amor, uma pessoa adapta-se, entende, aceita. E uma mulher quando tem gémeos também fica com força a dobrar. Foram momentos trabalhosos, mas muito bons.
Paulo China – A Concha é uma mulher maravilhosa e uma mãe fantástica. Muito do que alcancei tenho de lhe agradecer a ela, pelo seu apoio e amor.
– E agora são elas que estão quase a sair de casa para irem estudar…
Joana – Vamos para a faculdade, mas ainda não vamos sair de casa. Eu vou para Gestão e a Andreia para Direito. Vai ser é a separação de nós as duas.
Andreia – Ao longo destes anos estivemos sempre juntas, andámos na mesma turma, frequentámos sempre o mesmo grupo de amigos, a nossa vida era sempre em conjunto e agora vai ser um bocadinho mais separada, mas vai ser bom ganhar alguma ‘independência’. Mas a verdade é que se tivéssemos de sair de casa, a nossa mãe não estaria preparada para isso, na cabeça dela ainda temos 14 anos [risos].
Paulo China: “As minhas filhas são o meu orgulho, o que de melhor tenho na vida”
A CARAS desafiou o empresário para uma produção em família, algo que já não acontecia há uns anos. As Suites Alba Resort & Spa, no Carvoeiro, propriedade de Paulo China e Luís Figo, serviram de cenário.
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