Esta semana as notícias acerca da recuperação de Michael Schumacher eram animadoras e deixavam pensar que, quase um ano depois do trágico acidente que sofreu na neve, o antigo campeão poderia estar no bom caminho para recuperar a sua vida. Na última quarta-feira, dia 8, jornais de todo o mundo falaram na suposta recuperação espantosa do antigo piloto, depois de Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo, alegadamente ter dito: “Schumacher poderá levar uma vida relativamente normal em breve”.
Contudo, o que o francês disse, em declarações ao grupo RTL, foi: “Torço para que Schumacher tenha uma vida relativamente normal em breve”. A frase foi mal traduzida por vários meios de comunicação alemães – entre eles o jornal Der Spiegel e a revista Focus – e rapidamente o erro se espalhou pela imprensa de todo o mundo.
Refira-se que Michael Schumacher saiu em junho do coma induzido em que se encontrava desde o dia 29 de dezembro, data em que sofreu um acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses. Depois de passar vários meses no hospital de Grenoble, França, entre a vida e a morte, o antigo campeão mostrou sinais de recuperação e foi transferido para o Hospital Universitário de Lausana, na Suíça. Já em setembro deixou o centro médico e encontra-se em casa, onde tem uma equipa de 15 pessoas que lhe prestam todos os cuidados necessários. Várias fontes garantem que permanece imóvel e incapaz de falar.
Afinal não é garantido que Michael Schumacher possa levar “uma vida relativamente normal” em breve
A afirmação teria sido feita pelo presidente da Federação Internacional de Automobilismo, mas não passou de um erro de tradução da imprensa alemã.
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