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Joan Collins decidiu fazer algumas confissões da sua vida num documentário sobre agressão sexual, intitulado Brave Miss World. A atriz, de 81 anos, revelou que foi violada por aquele que viria a ser o seu primeiro marido, o ator irlandês Maxwell Reed, quando tinha apenas 17 anos. Collins já tinha feito esta revelação na sua autobiografia, Passion for Life, mas foi a primeira vez que deu a cara perante as câmaras de forma a dar voz a todas as mulheres que passam por este trauma.
A atriz explicou que o ex-marido, com quem esteve casada durante quatro anos, a drogou para a violar. “Só me lembro de estar deitada no sofá da sala de estar com ele a violar-me”. Na altura, Joan tinha acabado de assinar um contrato com os estúdios de cinema Rank, por isso aceitou sair com Reed, onze anos mais velho. “Talvez não devesse ter saído com ele, era muito mais velho do que eu e mais famoso”, disse.
Collins admitiu ainda que foi a culpa que a levou a casar dois anos depois do crime. “Pensei que era o melhor, porque ele tirou-me a virgindade”, afirmou.
No filme, realizado por Cecilia Peck, filha do ator americano Gregory Peck, são ainda mostrados outros testemunhos, como o da ex-Miss Mundo israelita Linor Abargil, que foi violada em Milão quando tinha 18 anos, seis semanas antes de ser eleita a mulher mais bonita do mundo, em 1998.