Gostava de ser tratada por Cayetana. Só Cayetana. Conhecida pelo seu cabelo branco, a roupa colorida que gostava de usar, pelos títulos nobiliárquicos e pela sua imensa fortuna, era excêntrica e divertida. Rebelde e sem papas na língua. Uma mulher que viveu intensamente,
D. Maria del Rosário Cayetana Paloma Alfonsa Victoria Eugenia Francisca Fitz-James Stuart y Silva nasceu no dia 28 de março de 1926 no Palácio de Liria, em Madrid. Filha única do 17.º Duque de Alba,
Jacobo Fitz-James Stuart y Falcó, aos seis anos sofreu com a morte da mãe,
D. Maria del Rosario de Silva y Gurtubay. Estudou em Paris, viveu em Londres, mas Sevilha era a cidade do seu coração. No Palácio de Dueñas, onde cresceu e acabou por morrer, no passado dia 20, foi muito feliz.
D. Maria del Rosário Cayetana Paloma Alfonsa Victoria Eugenia Francisca Fitz-James Stuart y Silva nasceu no dia 28 de março de 1926 no Palácio de Liria, em Madrid. Filha única do 17.º Duque de Alba,
Jacobo Fitz-James Stuart y Falcó, aos seis anos sofreu com a morte da mãe,
D. Maria del Rosario de Silva y Gurtubay. Estudou em Paris, viveu em Londres, mas Sevilha era a cidade do seu coração. No Palácio de Dueñas, onde cresceu e acabou por morrer, no passado dia 20, foi muito feliz.
Casou-se três vezes. A primeira aos 21 anos, com
Luis Martínez de Irujo (pai dos seus seis filhos,
Carlos (66 anos),
Alfonso (64),
Jacobo (60),
Fernando (55),
Cayetano (51) e
Eugenia (46). Com ele viveu um casamento de 25 anos, altura em que o aristocrata morreu com leucemia. Seguiu-se uma relação de 21 anos com um ex-padre jesuíta,
Jesus Aguirre, de quem veio a ficar viúva em 2001. Alguns anos depois a duquesa voltou a apaixonar-se. E foi nesta altura que muita tinta voltou a correr na imprensa cor-de-rosa.
Alfonso Díez era um funcionário da Segurança Social, 25 anos mais novo. Os dois conheciam-se há mais de 30 anos, desde um encontro numa loja de antiguidades, em Madrid, que pertencia aos pais da duquesa. Reencontraram-se casualmente numa ida ao cinema, em 2007. Cayetana de Alba deixou-se encantar por Alfonso Díez, com quem tinha muito em comum. A paixão também acabou em casamento. E assim, no dia 5 de outubro de 2011, os dois subiam ao altar. Contra tudo e contra todos: para unir a sua vida à de Alfonso, a duquesa foi obrigada a enfrentar os filhos que viam o funcionário público como um oportunista interessado em dar o golpe do baú. E foi por isso que a mulher com mais títulos nobiliárquicos do mundo decidiu, quatro meses antes do casamento, dividir o seu património, avaliado em mais de três mil milhões de euros (entre palácios, quintas, antiguidades e obras de arte), pelos seus herdeiros. De acordo com alguma imprensa espanhola, a única compensação de Alfonso é uma pensão vitalícia no valor de dois mil euros mensais. A provar que as suspeitas de ser um caçador de fortuna eram infundadas, Díez chegou mesmo a assegurar ao jornal El Mundo: “Na minha idade, ninguém se casa por dinheiro. Além disso, nunca me faltou nada e não tenho dívidas.”
Luis Martínez de Irujo (pai dos seus seis filhos,
Carlos (66 anos),
Alfonso (64),
Jacobo (60),
Fernando (55),
Cayetano (51) e
Eugenia (46). Com ele viveu um casamento de 25 anos, altura em que o aristocrata morreu com leucemia. Seguiu-se uma relação de 21 anos com um ex-padre jesuíta,
Jesus Aguirre, de quem veio a ficar viúva em 2001. Alguns anos depois a duquesa voltou a apaixonar-se. E foi nesta altura que muita tinta voltou a correr na imprensa cor-de-rosa.
Alfonso Díez era um funcionário da Segurança Social, 25 anos mais novo. Os dois conheciam-se há mais de 30 anos, desde um encontro numa loja de antiguidades, em Madrid, que pertencia aos pais da duquesa. Reencontraram-se casualmente numa ida ao cinema, em 2007. Cayetana de Alba deixou-se encantar por Alfonso Díez, com quem tinha muito em comum. A paixão também acabou em casamento. E assim, no dia 5 de outubro de 2011, os dois subiam ao altar. Contra tudo e contra todos: para unir a sua vida à de Alfonso, a duquesa foi obrigada a enfrentar os filhos que viam o funcionário público como um oportunista interessado em dar o golpe do baú. E foi por isso que a mulher com mais títulos nobiliárquicos do mundo decidiu, quatro meses antes do casamento, dividir o seu património, avaliado em mais de três mil milhões de euros (entre palácios, quintas, antiguidades e obras de arte), pelos seus herdeiros. De acordo com alguma imprensa espanhola, a única compensação de Alfonso é uma pensão vitalícia no valor de dois mil euros mensais. A provar que as suspeitas de ser um caçador de fortuna eram infundadas, Díez chegou mesmo a assegurar ao jornal El Mundo: “Na minha idade, ninguém se casa por dinheiro. Além disso, nunca me faltou nada e não tenho dívidas.”
No último ano, aquela que foi a 18.ª duquesa de Alba enfrentou vários problemas de saúde que a deixaram debilitada. Em 2013 sofreu um acidente em Roma, no qual partiu o fémur e teve de ser operada de urgência. Já no inverno seguinte, passou por severos problemas intestinais que, aliados à convalescença da fratura, a fragilizaram.
Eram 9h51 do passado dia 20 quando
Juan Ignacio Zoido, presidente da Câmara de Sevilha, anunciou a morte da duquesa de Alba:
“Dona Cayetana sempre teve Sevilha no coração, por isso ficará para sempre no coração de Sevilha. Descanse em paz.”
Juan Ignacio Zoido, presidente da Câmara de Sevilha, anunciou a morte da duquesa de Alba:
“Dona Cayetana sempre teve Sevilha no coração, por isso ficará para sempre no coração de Sevilha. Descanse em paz.”
Fotos: Atlântico Press/Cordon Press/Feriaque/Getty Images/João Lima/SplashNews-VMI