Exatamente no dia em que
Pedro Passos Coelho confirmava que a mulher é doente oncológica, 7 de janeiro,
Laura Ferreira fraturou um joelho, tendo sido levada de urgência pelo INEM para o Hospital de Santa Maria, onde permanece internada. Com os ossos muito débeis, bastou uma quebra de tensão arterial para Laura, que se encontrava na companhia do marido, se desequilibrar e magoar-se exatamente na perna onde se encontra o tumor maligno.
Pedro Passos Coelho confirmava que a mulher é doente oncológica, 7 de janeiro,
Laura Ferreira fraturou um joelho, tendo sido levada de urgência pelo INEM para o Hospital de Santa Maria, onde permanece internada. Com os ossos muito débeis, bastou uma quebra de tensão arterial para Laura, que se encontrava na companhia do marido, se desequilibrar e magoar-se exatamente na perna onde se encontra o tumor maligno.
Recorde-se que Pedro Passos Coelho enviou nesse dia um comunicado à agência Lusa onde explicava:
“Como se tornou do conhecimento público recentemente, e para evitar mais especulações sobre este assunto, confirmo que foi diagnosticado à minha mulher, Laura Ferreira, um problema do foro oncológico, que está a ser devidamente acompanhado.” No mesmo comunicado pedia que se respeitasse um momento que é de família:
“Dado que se trata de um assunto privado, que apenas diz respeito à minha família, peço também que essa reserva de privacidade continue a ser respeitada.”
“Como se tornou do conhecimento público recentemente, e para evitar mais especulações sobre este assunto, confirmo que foi diagnosticado à minha mulher, Laura Ferreira, um problema do foro oncológico, que está a ser devidamente acompanhado.” No mesmo comunicado pedia que se respeitasse um momento que é de família:
“Dado que se trata de um assunto privado, que apenas diz respeito à minha família, peço também que essa reserva de privacidade continue a ser respeitada.”
Com um sarcoma, diagnosticado em novembro último, data em que ficou de baixa médica, a mulher do primeiro-ministro tem agora a perna imobilizada, está a ser sedada para alívio das dores e aguarda uma decisão dos médicos para ser operada. A operação será coordenada pelos ortopedistas que a seguem no Hospital de Santa Maria e pelos médicos do IPO, de modo que Laura Ferreira se sujeite a uma única intervenção, destinada a tratar duplamente o joelho fraturado e o sarcoma.
Antes disso acontecer, é, porém, previsível que Laura Ferreira termine o ciclo de quimioterapia recomendado pelos médicos e se sujeite, na próxima semana – caso o seu estado de saúde o permita –, a uma terceira sessão.
Laura Ferreira, de 46 anos, que é descrita pelos amigos como uma mulher forte e corajosa, está preparada para lutar contra o cancro e nessa luta conta com um importante apoio, o do marido. Foi exatamente Pedro Passos Coelho quem rapou a cabeça da mulher enquanto esta se encontrava internada no IPO, a recuperar da segunda sessão de quimioterapia. Laura já tinha cortado o cabelo muito curto após a primeira sessão, mas considerou que o sofrimento provocado pelos efeitos adversos da quimioterapia seria menor se rapasse a cabeça.
Sem cabelo, mas mantendo o seu sorriso, Laura tem recebido no Hospital de Santa Maria a visita do marido – pelo menos duas vezes por dia –, das filhas (Teresa, de 19 anos, fruto de uma relação anterior, e Júlia, de sete) e de amigos muito próximos. Possivelmente, receberá alta ainda durante esta semana e poderá regressar a casa.
As filhas são a grande preocupação de Laura Ferreira, por isso preparou-se muito bem, com a ajuda do marido, para o momento em que lhes contou o que estava a passar-se. Temia, sobretudo, que a filha mais nova tivesse dificuldade em compreender e aceitar a doença, mas a união familiar ajudou a superar esses receios e em casa toda a família fala abertamente da questão. Sabendo que a mãe está mais débil e precisa de ajuda para realizar algumas atividades do quotidiano, as filhas têm-se disponibilizado para o que é preciso. O otimismo é geral, já que tanto Laura Ferreira como a família acreditam firmemente que a doença será vencida, até porque a confiança nas equipas médicas que a têm acompanhado é total. Aceitar a doença foi algo que Laura já aprendeu a fazer, sabendo que esse é um passo importante para quem está a tratar-se de um cancro.