Um mês depois da sua morte, Manoel de Oliveira foi recordado e homenageado no Porto durante a estreia de Visitas ou Memórias e Confissões, no Teatro Municipal Rivoli, cujo Grande Auditório recebeu o nome do cineasta. Realizado em 1982 para ser exibido postumamente, este filme de 68 minutos comoveu a família e em particular a viúva, Maria Isabel, com a qual o realizador esteve casado 75 anos e a quem dedicou esta obra. “A minha avó teve ali várias memórias e achei que até podia ficar um bocado mais triste, mas não, está ótima”, referiu Jorge Trêpa no final da sessão.
“O cinema é a minha paixão e sempre tudo sacrifiquei à possibilidade de fazer os meus filmes”, afirma Oliveira nos primeiros minutos deste documentário que rodou aos 73 anos na casa onde viveu durante mais de quatro décadas. Um trabalho biográfico com textos de Agustina Bessa-Luís ditos por Diogo Dória e Teresa Madruga.
Manoel de Oliveira homenageado na estreia do seu filme póstumo
“Visitas ou Memórias e Confissões” estreou na Sala Manoel de Oliveira, no Teatro Municipal Rivoli, na presença de familiares e amigos do realizador, que morreu a 2 de abril, aos 106 anos. Ainda este mês, o filme póstumo de Oliveira será exibido no Festival de Cinema de Cannes, no âmbito de um tributo ao mestre.
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