Para Angelina Jolie, a solidariedade deve fazer-se a custo zero e, como tal, decidiu cessar a sua colaboração com a Halo Trust – uma organização humanitária que se dedica à limpeza de minas e se tornou mundialmente conhecida graças ao apoio da princesa Diana, que visitou um campo de minas em Angola, em 1997 – por considerar que os administradores da mesma não deveriam receber remunerações tão elevadas.
Segundo o jornal britânico The Times, a mulher de Brad Pitt mostrou o seu desagrado quando descobriu que alguns membros da administração da instituição recebem cerca de 680 euros por dia, para além de outros prémios pelos relatórios sobre a estrutura da organização.
Tal como Diana de Gales e o seu filho mais novo, Harry de Inglaterra, também Angelina Jolie visitou áreas onde a Halo Trust está desenvolver a sua atividade. Mas agora, 18 meses depois de integrar esta equipa, a atriz resolver sair por se sentir “desconfortável com o facto de alguns membros da administração serem pagos com ordenados milionários, numa instituição que recebe milhões de euros por ano do Governo inglês e da Organização das Nações Unidas”. “A sua principal objeção era o facto dos administradores decidirem o seu pagamento. Ela acreditava que se eles queriam fazer um relatório, deveriam financiá-lo”, acrescentou a ainda a fonte citada pelo jornal The Times.
À mesma publicação, o presidente do conselho de administração da Halo Trust, James Cowan, defende os pagamentos e revela que os relatórios que têm sido feitos se justificam. Refere ainda que a atriz apenas disse na carta que entregou quando decidiu abandonar o projeto que tinha “vontade de fazer outras coisas”.
Angelina Jolie contra salários milionários em organizações humanitárias
A atriz deixou de colaborar com a Halo Trust por não concordar com os vencimentos dos administradores.
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