Familiares e amigos prestaram uma última homenagem a Paulo Cunha e Silva, que morreu na madrugada da passada quarta-feira, 10 de novembro, aos 53 anos, vítima de enfarte do miocárdio. Um dos momentos mais emocionantes das cerimónias fúnebres no Rivoli Teatro Municipal foi protagonizado por Pedro Abrunhosa, que subiu ao palco onde estava instalada a urna em câmara ardente, e tocou duas músicas ao piano, emocionando todos os presentes.
O caixão saiu da sala de espetáculo coberto com a bandeira da cidade Invicta e ouviram-se inúmeros aplausos em homenagem a Paulo Cunha e Silva. Depois de uma missa, o corpo foi cremado no cemitério da Lapa.
Licenciado em Medicina, Cunha e Silva era mestre e doutor na Universidade Porto, onde foi professor de Anatomia. Mais recentemente, lecionava também Pensamento Contemporâneo na Faculdade de Desporto daquela instituição.
Paulo Cunha e Silva foi um dos principais rostos da programação do Porto 2001 e, nas eleições autárquicas de 2013, tinha sido eleito vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto. Além disso, era presidente da Comissão de Cultura do Comité Olímpico Português e colaborava com a Fundação Gulbenkian e a Fundação Serralves há vários anos.
O último adeus a Paulo Cunha e Silva
O vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto morreu na madrugada da passada quarta-feira, dia 11.