Depois da antestreia em Viseu, cidade onde o filme foi rodado, Amor Impossível teve a sua antestreia em Lisboa, no Cinema São Jorge. E apesar da noite fria, inúmeras pessoas pisaram a passadeira vermelha que se estendeu no coração da cidade. “É maravilhoso estar a apresentar este filme em Lisboa. Estou muito feliz com o filme e por ele estar finalmente nas salas. Sinto-me privilegiada por continuar a fazer parte deste universo. Tenho a certeza de que os portugueses vão gostar muito deste filme. É um filme intenso, mas se falamos de amor, não podia ser de outra forma”, confessou Soraia Chaves, mostrando-se orgulhosa do projeto.
Dedicado a receber cada rosto amigo e cada sorriso caloroso que entrava no São Jorge para o cumprimentar, o realizador António-Pedro Vasconcelos era um homem de coração cheio. E de pouco nervosismo, como nos confidenciou. “Não estou nada ansioso. Pode parecer arrogante da minha parte, mas não tenho muita ansiedade. Com a idade começamos a ter uma noção mais exata do que fizemos. O filme já foi mostrado em Viseu, portanto, já tenho uma ideia de como o público vai reagir. É evidente que há algumas coisas que gostava de ter feito de outra maneira, mas no geral, estou bastante satisfeito”, assumiu o cineasta. Victoria Guerra, uma das protagonistas, também se mostrou satisfeita: “A minha vida tem sido aquilo que qualquer ator gostaria de ter. Trabalhar com pessoas absolutamente geniais deste mercado é uma sorte. Hoje, ao estar aqui, neste momento, sinto-me uma sortuda.”
António-Pedro Vasconcelos contente em noite de estreia: “Não me sinto ansioso”
A sala Manoel de Oliveira, no Cinema São Jorge, quase se tornou pequena para a antestreia do novo filme de António-Pedro Vasconcelos, “Amor Impossível”. Até o primeiro-ministro, António Costa, fez questão de mostrar o seu apoio ao cinema português, embora tenha preferido não prestar declarações aos jornalistas.