Até um dos atores mais charmosos de Hollywood tem as suas inseguranças. É o que podemos concluir da última entrevista de George Clooney, que fala da preocupação com a idade numa profissão em que a imagem é tão importante. “Penso que, na realidade, ninguém quer ver-nos a envelhecer. É uma coisa muito ingrata. E frente às câmaras é difícil fugir a isso. Daí a tendência natural para que trabalhemos menos à medida que vamos envelhecendo”, disse o ator, de 54 anos, em declarações à BBC, a propósito do seu mais recente filme, Salve, César!, dos irmãos Ethan e Joel Coen, que chegou aos cinemas portugueses no final de fevereiro. “Começamos a escolher filmes que se adequam melhor à nossa idade e a verdade é que a escolha se torna cada vez mais reduzida. E obviamente que é ainda pior para as mulheres. Chegamos a um ponto em que realmente percebemos que não podemos ficar em frente a uma câmara para o resto da vida”, acrescentou.
Mas afastar-se da representação não significaria para George Clooney deixar o cinema. O ator planeia dedicar-se cada vez mais ao seu “grande amor”, a realização. “Divirto-me muito. Já tive grandes sucessos e outros filmes menos bem sucedidos e isso também faz parte da experiência. Mas posso dizer que é realmente interessante. É muito mais divertido e criativo ser realizador”, concluiu.
Nestes projetos para o futuro, Clooney conta com o apoio da mulher, Amal, com quem se casou em setembro de 2014, numa cerimónia romântica em Itália.