A semana ficou marcada por uma polémica associada à participação de Joana Vasconcelos na campanha da RTP E Se Fosse Eu?, que convidou figuras públicas a revelarem o que levariam consigo se tivessem que deixar o seu país para viver como refugiadas. A artista plástica respondeu: “Levava o meu caderno, para poder fazer desenhos. O meu iPad. Levava fones para ouvir música. Os meus lápis para fazer desenhos. Os meus óculos de sol, todas as minhas joias portuguesas. Levava as lãs e a agulha para qualquer eventualidade e o meu iPhone para poder comunicar com o mundo.” O facto de não ter mencionado nenhum bem essencial mereceu diversos comentários irónicos sobre a suposta futilidade da resposta, mas Joana Vasconcelos desvaloriza a questão e explica: “Faço muitas vezes a mala. Não sou refugiada, mas viajo muito e penso sempre naquilo que tenho de levar comigo e naquilo que é essencial para mim. Apesar de não ser uma situação de estar a perder a minha casa, é uma situação na qual tenho sempre de pensar no que levo.” A artista sublinha que considera importante, como figura pública, dar a cara por campanhas de solidariedade, pelo que não hesitou em aceitar este convite.
Joana Vasconcelos: “Não sou refugiada, mas viajo muito e penso naquilo que é essencial para mim”
A artista plástica esteve na inauguração da Loja das Meias dias depois de ter estalado a polémica sobre a sua participação na campanha da RTP a favor dos refugiados e comentou a questão.
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