José Cid publicou na sua página oficial do Facebook um comunicado acerca da polémica instalada nos últimos dois dias, após ter sido retransmitida no Canal Q uma entrevista que data de 2010, na qual descreve os transmontanos como “medonhos e desdentados”. Na altura, em conversa com o humorista Nuno Markl, o músico disse ainda que os habitantes desta região não representam Portugal e que deveria ser construída uma muralha da China para que ficassem isolados. Os comentários geraram uma onda de revolta nas redes sócias e José Cid já fez um pedido de desculpas público. Ainda assim, o caso já teve consequências na agenda do cantor, que viu o espetáculo em Alfândega da Fé, marcado para 11 de junho, ser cancelado.
“Após os últimos acontecimentos, venho mais uma vez pedir desculpa pelo que eu disse em relação a Trás-os-Montes.
Admito que nunca o deveria ter dito.
Estive mal, e por isso pedi e peço desculpa publicamente.
Agora receber ameaças de morte quer para mim quer para a minha família é que já não posso aceitar.
Parece que nunca nenhum de vocês errou. Errar é humano e eu errei e admiti e por isso peço desculpa.
Atenção que este é o meu único Facebook e fui agora informado que foi criado um facebook falso em meu nome com publicações falsas.
Não vou apagar qualquer comentário que seja aqui feito, porque cada um tem liberdade de expressão e eu vou aceitar.
Agora também peço que não se esqueçam que eu apesar de ter errado com o que disse, também sou sempre o 1º a ajudar quem precisa com os meus concertos de solidariedade (que felizmente já fiz vários em Trás-os-Montes).
Não me julguem somente por algo negativo que eu fiz sem se esquecerem do bem que tenho praticado.
Desculpem”, escreveu José Cid no Facebook.
José Cid e as polémicas declarações sobre Trás-os-Montes: “Não me julguem somente por algo negativo que eu fiz”
O músico pediu desculpa pelas palavras insultuosas, mas ressalvou que não pode tolerar as ameaças de morte que lhe têm sido feitas.
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