Victoria Guerra era uma das nomeadas para Melhor Atriz de Cinema, mas estava longe de acreditar que seria a grande vencedora, como confessou à CARAS antes de a cerimónia começar: “Nunca se está à espera de ser nomeado, mas é sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido. As nomeações, especialmente esta, em que estou nomeada ao lado de tão grandes atrizes, são absolutamente fantásticas. Nunca se espera ganhar e isto não é falsa humildade. Todas as atrizes da minha categoria merecem ganhar. Aconteça o que acontecer, ficarei sempre feliz.” Contudo, ‘feliz’ é um adjetivo fraco para definir o estado de alma da atriz quando subiu ao palco para receber o galardão. Muito emocionada e com a voz embargada, a atriz dedicou este prémio aos colegas, à sua agente, Carla Quelhas, a quem dispensou rasgados elogios, e aos pais, que sempre a apoiaram. Nesta parte do seu discurso, a vencedora mostrou-se ainda mais comovida, uma vez que o seu pai morreu em 2014.
Depois de sair do palco, já nos bastidores do Coliseu, Victoria foi surpreendida pela sua agente, a quem se abraçou a chorar, partilhando, assim, as emoções deste momento marcante. “Não há palavras para descrever o que sinto. Na verdade, ainda não consigo dizer o que este Globo significa para mim. Tenho 27 anos, sou muito nova, não faço cinema assim há tanto tempo e vim da televisão… Isto é uma sensação estranha e muito boa. Tenho muita sorte por haver pessoas que acreditam em mim e no meu trabalho. Vou dar este Globo à minha mãe. Ela não pôde estar cá e este Globo vai diretamente para a sua casa”, confidenciou à CARAS.
