Juntos há nove anos, Diana Chaves e César Peixoto transparecem harmonia. Carinhosos e atentos um ao outro e com um sentido de família cada vez maior, a atriz e o ex-jogador trabalharam juntos pela primeira vez na campanha do perfume Lucky Me by Diana. A CARAS assistiu ao making of da campanha e aproveitou a ocasião para conversar com o casal, que falou desta experiência mas também da forma como se sentem cada vez mais felizes juntos.
– É a primeira vez que trabalham juntos.
Diana Chaves – Sim, o César foi obrigado [risos]. Pedi com jeitinho, porque a ideia seria ter um homem na campanha e eu achei que se tenho o meu preferido lá em casa, só poderia ser ele. Perguntei-lhe e ele lá veio… Mas com gosto, acho eu [risos].
César Peixoto – Claro que vim com gosto. Sei que não tenho muito jeito, nem estou muito à vontade, mas acabei por aceitar. Estou habituado a jogar perante muita gente, mas aqui e, apesar de ser muito menos gente, sinto-me muito mais nervoso. É uma experiência diferente.
– Foi fácil fazerem a sessão fotográfica juntos?
Diana – Sim. A ideia é sermos nós próprios e o [fotógrafo] João Portugal é que capta as melhores imagens.
– César, e ver a Diana no local de trabalho dela?
– Já a tinha visto várias vezes. Gosto muito de a ver fazer estes trabalhos. Ela é linda e fica bem com tudo. As fotos que faz são sempre lindas. Para mim, estes dias são sempre uma novidade e acabo por me divertir ao perceber como é que as coisas são feitas. Sou muito curioso.
– Diana, como surgiu o convite para ter uma fragrância totalmente feita por si e a pensar em si?
– Eu sou embaixadora da Equivalenza e quando surgiu a oportunidade de lançar um perfume achámos que faria todo o sentido. Ainda mais porque eu tenho um problema com perfumes e aromas: sou exigente! Por isso, achei que seria perfeito criar o meu próprio perfume. É um processo muito complexo e longo que foi iniciado há mais de um ano. Aliás, há um ano que uso o meu perfume sem ninguém saber. Todos me perguntavam qual era e eu não podia dizer [risos]. Este perfume é mesmo a minha essência e tudo passou pelas minhas mãos. É um perfume muito natural, que se adapta à pele de cada um.
– Calculo que o nome também tenha sido pensado por si…
– Sim, Lucky Me é uma frase que uso com alguma frequência, porque sou muito grata, a tudo. Acredito muito que fazemos a nossa sorte e que devemos ser felizes com o que temos.
– É um perfume com um certo cheiro de bebé, mas com um lado sensual. Diria mesmo semelhante à Diana…
Diana – Sim, é mesmo a minha essência. Foi isso que procurámos. Não é para vender, eu realmente adoro este perfume. É engraçado que as pessoas, quando sentem o perfume, identificam as mesmas características. Isso quer dizer que o objetivo foi cumprido.
– César, também revê na Diana as características que referi?
– Completamente. Este perfume é envolvente, charmoso, quanto mais se cheira, mais se gosta. Um pouco como a Diana… quanto mais se conhece mais se quer conhecer. Daí eu já estar com ela há nove anos. Cada dia que passa gosto mais um pouco dela.
– Durante a sessão foi visível a forma carinhosa e cúmplice com que se tratam…
Diana – Eu sempre fui assim e o César, apesar de ser um pouco mais reservado, com a família é sempre muito caloroso. Era impossível não sermos muito atenciosos e apaixonados um pelo outro…
– César, não é a Diana que impulsiona esse lado em si?
– Acho que com a família sempre fui, mas com ela e com a família dela, que tem uma envolvência diferente da minha, aprendi a ser mais carinhoso e atencioso. Acho que até mais afável. A minha timidez sempre foi um pouco confundida com arrogância e hoje em dia acho que sou um pouco mais aberto e simpático.
Diana – O César é muito querido: com os filhos, comigo, com toda a gente…
– Estão juntos há nove anos e têm conseguido conciliar bem a vossa relação com o lado pessoal e público, com mais ou menos polémicas. Tem sido sempre fácil fazê-lo?
Diana – Sinceramente, acho que é fácil. Quando há amor, quando as pessoas se sentem bem juntas, tudo o resto é secundário. Como todos os casais, pode haver uma questão ou outra que tem de ser resolvida, mas acho que é tudo muito simples. Eu dou muito importância à parte emocional e familiar e, para mim, se isso estiver bem, tudo o resto é irrelevante.
– Qual o balanço destes nove anos?
– Ótimo. Temos uma filha maravilhosa que nos vai ligar para sempre.
– César, o que é que o conquistou na Diana?
– O sorriso, a simpatia e a forma de ser e estar na vida. Cada dia que passa, e com as dificuldades que vão aparecendo, ela vai reforçando cada vez mais aquilo que penso. A Diana é uma excelente companheira para a vida.
– É fácil de gerir as alturas em que a paixão está mais ‘apagada’?
Diana – A nossa vida nunca foi monótona e isso ajuda.
– Já se fala do vosso casamento há algum tempo. Não será este ano?
– Não sei [risos]. Não será uma coisa tradicional, portanto, também não será difícil de tratar com pouca antecedência. Quem sabe se não temos já as coisas mais importantes tratadas?! [risos]
– A vossa filha, Pilar, está com quatro anos e deve estar numa fase muito engraçada…
– Está de todo, fala pelos cotovelos, é super despachada, tem conversas surreais e hilariantes, só me apetece filmá-la o tempo todo.
– César, é realmente diferente ser pai de um menino e de uma menina?
– A forma como os amo é igual, a única diferença é que a Pilar está comigo todos os dias e o Rodrigo [fruto do casamento com Isabel Figueira] não. Tenho uma relação ótima com os dois e não há grande diferença para mim entre um e outro. As diferenças que há são entre eles e são as naturais entre um rapaz e uma rapariga. Os rapazes são mais fáceis de distrair com o futebol, uma consola, as meninas é que é mais complicado, às vezes acabo com as unhas pintadas e maquilhado [risos]. O Rodrigo também está numa fase muito gira, diferente.
– E a Pilar não é, por exemplo, mais meiga com o pai?
– Não, ela é igualmente meiga com ambos.
Diana – Ela é muito carinhosa com os dois, passa a vida a dizer que eu sou bonita e que o papá tem uma barba fofinha [risos], mas eu acho que ela é mais preocupada com o pai. Se eu falei mais alto com o pai por alguma razão, ela chama-me à atenção.
– A relação entre os irmãos deve ser muito engraçada…
– Sim, eles adoram-se. Ela é mais mandona e ele acha-lhe graça e faz quase tudo o que ela quer. Quando não faz, ela fica muito ofendida [risos].
– Ter mais filhos faz parte dos vossos planos?
– Claro, quem me dera. Adorávamos. Já pensamos nisso há algum tempo, vamos ver… Mas gostávamos muito de ter mais filhos.