Morreu ontem, 25 de Janeiro, Rui Santana Brito, ex-vice-diretor da Cinemateca Portuguesa, que fez parte da direção dirigida por João Bénard da Costa. Além da sua atividade na Cinemateca, Rui Santana Brito foi também tradutor, vertendo para a língua portuguesa obras da literatura de língua inglesa, francesa e italiana.
Manteve com a Guerra e Paz editores uma relação permanente, desde a fundação da editora em 2006, tendo traduzido obras como a monumental História de Juliette ou as Prosperidades do Vício, do Marquês de Sade, ou o complexo Rei Jesus, de Robert Graves. Traduziu também O Livro dos Snobs, de W. M. Thackeray, Os Meus Primeiros Anos, de Winston Churchill, o controverso Os Intelectuais, de Paul Johnson, e O Triunfo do Ocidente, de Rodney Stark.
Mais recentemente, traduziu títulos contemporâneos, como As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café, de Agnès-Martin Lugand, e À Espera de Bojangles, de Olivier Bourdeaut. Para os clássicos da Guerra e Paz, Rui Santana Brito deixa-nos as excelentes traduções de O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, A Ilha do Tesouro, R. L. Stevenson, e O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Tinha entre mãos a tradução de O Vermelho e o Negro, de Stendhal, que deixa quase terminada.
O velório terá lugar na Igreja do Campo Grande, hoje, a partir das 17 horas. A missa de corpo presente realiza-se amanhã, dia 27, às 17h30, seguindo o funeral o crematório do cemitério do Alto de São João.
Morreu Rui Santana Brito
O velório do ex-vice-diretor da Cinemateca Portuguesa realiza-se hoje na Igreja do Campo Grande.
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