Já se esperava que a 89ª edição dos Óscares tivesse uma enorme marca política. E Jimmy Kimmel fez as honras da casa com o discurso de abertura da cerimónia, onde lançou várias critícas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Gostava de agradecer ao presidente Donald Trump. Lembram-se no ano passado quando parecia que os Óscares eram racistas? Isso já foi, graças a ele. Foi um ano maravilhoso para os filmes. Os negros salvaram a NASA e os brancos salvaram o Jazz. Isto é o que nós chamamos de progresso”, começou por dizer o apresentador.
“Esta cerimónia está a ser vista por milhões de americanos e, em todo o mundo, são 235 países que agora nos odeiam, e acho que é uma coisa incrível”. O apresentador falou também sobre o assunto dos imigrantes nos Estados Unidos e acerca da relação ‘tremida’ que o presidente tem com a imprensa americana. “Se trabalhas na CNN, ou LA, ou New York Times, ou qualquer coisa com a palavra Times, eu gostaria de pedir para abandonares a cerimónia agora. Não temos tolerância para para notícias falsas, mas sim notícias [não] falsas.”, ironizou Jimmy.
E claro que Meryl Streep foi chamada ao assunto, já que é a atriz “sobrestimada” de Donald Trump. O apresentador pediu a Meryl para se levantar e disse “juntem-se a mim por favor para lhe [Meryl Streep] dar um merecido aplauso. Pelas atuações pouco inspiradoras e sobrestimadas.”
Logo depois do discurso de Jimmy Kimmel, a anterior anfitriã da cerimónia dos Óscares, Ellen Degeneres, fez um tweet com a sua aprovação às palavras de Kimmel. Acrescentou ainda que “este trabalho é teu para a vida”.