A temida diretora dessa bíblia da moda que é a Vogue americana nasceu em Londres, há 67 anos, filha de Charles Wintour, editor do jornal London Evening Standard que era conhecido por ‘Chilly Charlie’ devido à sua frieza. A mesma que faz da filha uma das figuras mais temidas pelos grandes criadores. Porque uma má crítica sua pode arrasar, não só uma coleção, mas até uma carreira.
Famosa pelo seu feitio difícil, nos anos 60 Anna trocou os estudos num colégio chique pela vida boémia dos clubes londrinos frequentados por gente como os Beatles ou os Rolling Stones. E tinha apenas 15 anos quando adotou o corte de cabelo que se tornou a sua imagem de marca, indissociável dos grandes óculos escuros, que contribuem para a aura de inacessibilidade. E cultiva-a porque, como disse numa entrevista, “as pessoas reagem bem a quem está seguro daquilo que quer”.
Se Wintour não é segura de si, pelo menos aparenta bem. A pose altiva nunca parece quebrar e a elegância com que se move não tem hesitações. O mesmo se aplica ao seu guarda-roupa: senhora de si, sabe a idade que tem e não cede à tentação de querer parecer mais nova, mas o seu estilo clássico nunca é antiquado, por piscar sempre o olho às tendências.
Anna Wintour, a ditadora de moda que não é ‘fashion victim’
O corte de cabelo reto, com franja, que usa desde os 15 anos, os grandes óculos escuros e a pose altiva são as imagens de marca da diretora da revista “Vogue” americana.
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