Amar Pelos Dois, o tema composto por Luísa Sobral e interpretado pelo seu irmão, Salvador Sobral, no Festival da Eurovisão conquistou os portugueses e está a conquistar o mundo. O jovem artista foi apurado para a final do concurso, que se disputa no próximo sábado, 13 de maio, em Kiev, Ucrânia.
Nas redes sociais, foram várias as figuras públicas que se mostraram rendidas ao talento do músico.
Cláudia Borges: “Amar Pelos Dois. Parabéns Salvador Sobral”
Vera Kolodzig: “Já lá vai o tempo em que a Maya Booth e eu nos sentávamos em frente à televisão a ver os Ídolos e a torcer por ele. E agora é todo um país que está cheio de orgulho, e todo um continente a emocionar-se. Que bonito”
Andreia Dinis: “PASSÁMOS”
Maria Botelho Moniz: “Está feito”
Manuel Marques: “Já Ganhou. O verdadeiro fenómeno em que ‘menos é mais’”
António Raminhos: “O Salvador Sobral é oficialmente o gajo mais talentoso, mas sobretudo o menos esquisito da Eurovisão”
Guilherme Duarte (Blogue Por Falar Noutra Coisa): “O Salvador Sobral parece que foi uma actuação convidada para o Festival e não um concorrente. E isso é o maior elogio que lhe posso dar”
Sílvia Alberto: “A Luísa percebeu muito bem o que tinha de ser feito para que olhassem para nós. Somos uma pequena ilha num oceano de gigantes, de beleza distinta, única e rara como a sensibilidade do Salvador. E assim despidos, na nossa simplicidade, nos apresentamos este ano na Eurovisão. O Salvador é tão diferente do que temos sido naquele palco, foi tão criticado pelos seus e no entanto a sua verdade extravasa as nossas fronteiras e fá-lo a cantar em português. Depois desta apresentação sinto que podemos fazer história na Eurovisão, mas temos de votar. Este apelo é para todos os portugueses que vivem fora de Portugal (os residentes não podem votar no seu país): votem em Portugal!”
Rita Ferro Rodrigues: “Uma pessoa de pé com a sua voz. Sem truques ou artifícios. Sem roupa vistosas, sem efeitos especiais. A cantar na sua língua. Um coração a bater não por dois mas por milhões. Esses milhões em casa a suster a respiração e como no poema estão ‘comovidos e mudos’. Uma voz angelical a impor o silêncio de quem o ouve porque quando ele canta sentimos que nos escutam (escutam todos aqueles que são sensíveis e frágeis, diferentes e belos, aqueles que nos fazem fechar os olhos e percepcionar a vida em toda a sua intensidade: a vida que se sente e não se vê. A verdade.) É só uma pessoa, só uma canção. Bem sei. Da minha parte agradeço, tudo o que me faz. Uma espécie de encantamento, de regresso ao mais importante. Até Sábado, adorável Salvador Sobral. Para mim já ganhaste tudo (e viva Portugal)”
Júlia Pinheiro: “Existe um colégio, em Lisboa, denominado Nosso Jardim …O Salvador Sobral e a Luisa, irmãos no talento e na esperança, foram alunos deste reduto de carinho e conhecimento. Hoje, aqui, em casa, chorámos ao ver o Salvador, menino do Nosso Jardim, brilhar com tanta luz… Conhecemo-nos em festas de crianças… Quem é que poderia imaginar que hoje me faria chorar …na Eurovisao, na única música com corpo e alma que ouvi esta noite…”
Diogo Faro: “Todos precisamos de heróis, os países enquanto entidades unas precisam de heróis. De um Martim Moniz, de um Salgueiro Maia, de um Éder ou de um Salvador Sobral. Os feitos são de dimensões diferentes, está claro, mas têm em comum o poder de unir e fortalecer um país inteiro. O mais bonito é que o Salvador, além de cantar o coração cá para fora, sabe que os países não são feitos de fronteiras, são feitos de mentalidades. Todos os portugueses ficaram felizes por ele, e por nós, mas depois ele apareceu com esta camisola e deixou muitos, os ‘primeiro os nossos’, os ‘refugiados aqui não’ ou os ‘já não há espaço para mais imigrantes’, com o seu pequeno e fraco coração partido. Ainda bem. Devem ter ficado todos arreliados a pensar ‘Oh, Salvador, amar pelos dois é muito bonito mas desde que não seja por um sírio porque eles coiso’ e outros tão bons argumentos quanto a sua capacidade intelectual permite formar. Mais do que cantar tão bem, o Salvador fez questão de mostrar que a mentalidade portuguesa é muito maior que as suas fronteiras. Boa sorte para sábado, miúdo”
Sofia Nicholson: “Vejo muita gente a questionar este entusiasmo louco em volta do festival Eurovisão deste ano; alguns vão mais longe e chegam a intitula-lo de patético. Pela minha parte, confesso que há muito que não ligo ao evento. Achava-o enfadonho, sem graça. Quando surgiu o Salvador Sobral e o seu ‘Amar Pelos Dois’ publiquei aqui que pouco importava se era a musica certa para um festival, o certo era que a musica tocava-me, emocionava-me, levava-me; a música, a letra, ele e o seu jeito tão particular de a sentir. E nada mudou desde esse dia. Creio profundamente que existe um sentimento quase subliminal que me atinge sempre que ouço o tema, a mim e, está visto, a muitos. Um sentimento leve, bonito, simples. Quase me atrevo a chamar-lhe amor. E a mesma comoção toma conta de mim.
E ‘só’ por isso dou por mim entusiasta, sim é verdade, entusiasta, não com este Eurovisão, mas sim com este ‘puto’ enternecedor. Acredito que da mesma forma que o Salvador nos toca e comove por terras lusas, ela irá igualmente arrebatar meio mundo no palco ucraniano. E agora deixem-me ser lamechas e pirosa: mesmo que assim não aconteça logo e no próximo fim de semana, nós aqui amá-lo-emos pelos outros”
Filomena Cautela: “O Salvador usou o pouco tempo que teve para falar, para chamar a atenção sobre a crise de refugiados que estamos a viver na Europa e que ganhou novo fôlego nas últimas semanas. Informemo-nos e espalhemos a mensagem. Que sirva para travar esta onda de hipocrisia e morte a ocorrer à frente dos nossos olhos.
Parabéns Salvador. No sábado lá estarei”