Mariana Gonçalves. Se a apresentarmos desta forma, poucos saberão de quem se trata. Mas se a tratarmos pelo seu nome artístico, April Ivy, o caso muda de figura. April começou a cantar e a fazer dobragens para filmes de animação com nove anos e, aos 18, depois de ter conquistado palcos de norte a sul do país, já tem os olhos postos numa carreira internacional. No dia em que subiu ao palco principal do Meo Sudoeste, a cantora reservou algum tempo para conversar com CARAS.
– Porquê April Ivy?
April Ivy – Abril sempre foi um mês em que me aconteceram coisas espetaculares. Foi nesse mês que fomos contactados pela Universal França, por exemplo. Parece que há uma vibe à volta do mês de abril! Este ano, em abril, fui nomeada para os Globos de Ouro e ganhei o Prémio Revelação da Rádio Nova Era. Quanto ao Ivy, sempre foi um nome americano de que gostei muito e como adoro a filha da Beyoncé, escolhi esse nome.
– Apesar da sua idade, este sonho já tem alguns anos…
– Se me perguntassem aos nove anos o que queria ser, daria exatamente a mesma resposta que dou hoje. Sempre quis ser cantora e os meus pais apoiam-me desde o primeiro momento.
– Eles tinham noção do seu potencial?
– A minha mãe achava que eu era engraçadita, mas não sabia que poderia conseguir uma carreira profissional. A família sempre me apoiou, só não imaginavam que seria uma coisa tão grande como foi. Até que, aos 14 anos, profissionais da área começaram a dizer que eu tinha potencial. Fiz um estágio de marketing no grupo Renascença e, no final da semana, visitei a Mega Hits. Perguntaram-me se fazia alguma coisa relacionada com música e eu cantei! Deram-me uma guitarra, puseram-me a tocar para trezentos mil ouvintes e, no dia seguinte, tinha a diretora de uma editora e um manager para me conhecerem.
– Aconteceu tudo de uma forma muito natural…
– Sinto que acabei por construir a minha própria sorte. Supostamente, se eu não fizesse uma espera ao diretor da rádio para lhe pedir a oportunidade, nem ia ficar naquele estágio! Mas tinha um feeling! Eu gravava as minhas músicas com o microfone de uma consola de jogos e fui guardando o que fazia. Quando tudo se alinhou, já tinha um portfólio para mostrar.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1150 da revista CARAS.
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