Saudade é uma palavra que tem estado muito presente na relação de Liliana Campos e de Rodrigo Herédia. Ambos com carreiras bem sucedidas, não tem sido fácil para a apresentadora do programa Passadeira Vermelha, da SIC CARAS, e para o empresário e ex-surfista conseguir encontrar um bom equilíbrio entre os compromissos profissionais e a vida de casal. Em conversa com a CARAS, por ocasião do evento Seat Surf Trip, que decorreu em São Miguel, nos Açores, Liliana e Rodrigo, ambos de 46 anos, admitiram não ser fácil lidar com a distância, mas asseguram estar empenhados em continuar a sua caminhada de mãos dadas e tão apaixonados como estavam no dia em que decidiram que as suas vidas faziam mais sentido ao lado um do outro.
– Tem sido fácil gerir esta distância forçada pela carreira de ambos?
Liliana – Para mim não, confesso. Seja por um fim de semana, cinco dias ou um mês, custa-me sempre. Claro que somos pessoas adultas, a vida profissional do Rodrigo está a crescer cada vez mais aqui e exige cada vez mais a presença dele, mas não vou dizer que é fácil. Quando ele tem de passar temporadas nos Açores, acabo por marcar programas com as minhas amigas e posso também gerir a minha vida conforme me apetece, mas os dias que antecedem as vindas dele são sempre difíceis para mim. Sei que seria politicamente mais correto dizer que lido bem com as ausências, e claro que faz todo o sentido ele estar presente nesta fase de crescimento dos projetos aqui nos Açores, mas não deixo de ficar triste cada vez que ele tem de partir.
Rodrigo – Ao contrário da maioria das pessoas, o verão é a época do ano em que mais trabalho, uma vez que os meus projetos estão relacionados com o turismo: os eventos, os campeo-
natos de surf, o Santa Bárbara Eco-Beach Resort… Durante o inverno, venho com pouca regularidade aos Açores, até porque entretanto também começa a época escolar, os meus filhos [Miguel, de 13 anos, e Maria, de 11] começam a rotina dos colégios e eu acabo por ter mais disponibilidade. Como não trabalho por contra de outrem, posso gerir o meu tempo, ao contrário da Liliana, que está cingida aos horários dos programas que apresenta. Por isso, o verão é sempre mais complicado, mas depois tudo acalma. E a verdade é que eu gosto imenso de estar nos Açores, onde posso juntar o útil ao agradável: gosto de surf, de mar, de caça submarina, de pesca e, acima de tudo, gosto imenso desta paz, desta natureza, de fugir ao verão do Continente, que é caótico, com filas para ir para a praia e calor a mais. Tenho pena que, por razões profissionais, a Liliana não possa estar mais presente. Mas a verdade é que eu, também por razões profissionais, tenho que estar aqui. Estamos a ampliar o resort e, brevemente, vamos começar a construção de um novo hotel. Obras são obras, há sempre chatices e problemas para resolver, muita burocracia para tratar, portanto, tenho que estar presente, de forma a que possamos, no final, ter um produto melhor do que aquele que imaginávamos.
Liliana – Quando o resort nasceu, pensei que iria usufruir dele muito mais, o que não tem acontecido, mas espero que as coisas mudem e que consiga haver aqui um equilíbrio maior, para que possamos aproveitar mais este espaço maravilhoso.
Agradecemos a colaboração de Seat e Fun Activities Azores Adventure
Rodrigo Herédia: “Tenho pena que a Liliana não possa estar mais presente”
A apresentadora do ‘Passadeira Vermelha’, da SIC CARAS, e o empresário, ambos de 46 anos, voltaram a marcar encontro com a CARAS por ocasião do evento Seat Surf Trip.