O ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho foi hoje absolvido num processo em que era acusado de violência doméstica e condenado a um dos 22 crimes de difamação cometidos contra a sua ex-mulher Bárbara Guimarães.
“Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica”, pelo que o tribunal o absolve, decidiu a juíza Joana Ferrer.
Por um crime de difamação, a juíza condenou Manuel Maria Carrilho a 150 dias de multa, num total de 900 euros, e ainda ao pagamento de uma indemnização de três mil euros por danos não patrimoniais à apresentadora de televisão.
O ex-governante fica assim absolvido de novas alegações de violência, depois de em outubro ter sido condenado a quatro anos e meio de pena suspensa por casos ocorridos após a separação do casal. Neste novo processo, Carrilho é considerado culpado apenas pelos crimes de difamação, visto ter exposto publicamente o alegado problema de alcoolismo de Bárbara Guimarães. Por esta condenação, o ex-ministro fica obrigado a pagar uma multa de 3900 euros.
À saída do tribunal, Manuel Maria Carrilho declarou-se “muito feliz” com o resultado, considerando que “se fez justiça” e que este é o esperado “fim de um calvário de quatro anos“. Do lado de Bárbara Guimarães, ainda não são conhecidas reações.